quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Aquele fim de semana...


[Já que o Brancatelli postou segunda, aqui estou eu... Renatinha, em pessoa... ou quase... escrevendo]

Aquele fim de semana já anunciava ser inesquecível... e não deixou a desejar.

Sexta, encerrei minhas atividade na Riot e fui ver a primeira parte do Harry Potter e as Relíquias da Morte (em português é assim? ainda não acostumei... hahaha).
Eu fui para aquele cinema com o coração na mão, eu sabia que eu não teria como segurar as lágrimas naquele filme...
1) Porque é quase o fim de uma das coisas mais importantes da minha vida. O fim definitivo, sem volta... Porque quando acabou o livro, meu coração ainda sabia que tinham os filmes. Mas agora, só falta 1 parte para o fim de Harry Potter.
Não eu que não vá reler e rever esses filmes até o fim da minha vida né? Porque vou...
2) A morte de um personagem que eu amo do fundo do coração... a cada minuto que se aproximava da cena, eu ficava mais e mais angustiada... com vontade de sair do cinema e não ver aquilo.

Esse filme foi um dos menos decepcionantes como fã dos livros, de verdade. Meus parabéns e agradecimentos para o David Yates por não ter transformado esse filme em uma decepção.
Fiquei sabendo que algumas coisas na parte 2 são diferentes do livro, mas se ele soube situar tão bem quanto nesse, estarei satisfeita.
Mas não sei se o filme é tanto para não-fãs e sei que definitivamente não é para quem escolheu ele para começar... Você tem que entender muito do passado e até ter referências do livro para enteder 100% daquilo e não se incomodar com as partes mais paradas.

O grande destaque de atuação é para o Rupert Grint (e não tem nenhuma relação com meu amor pelo Rony, por ruivos e pelo Rupert). Ele, que desde o primeiro filme mostrava ser talentoso para brincadeiras e parecer atrapalhado, mostrou um Rony com mais profundidade... exatamente do jeito que deveria ser nessa parte da história.
[E o Brancatelli vai vir falar da Emma Watson, só porque acha ela bonita... mas a atuação dela é bem morna...]

Bom, saí dali pensando que nada naquele fim de semana poderia se comparar...
ha ha ha

Tarde de sábado, rumei para o Planeta Terra... mesmo sabendo que eu veria o Phoenix, uma banda que eu adoro, não estava muito animada.
Cheguei, encontrei os amigos, dei uma volta, ri das roupas dos hipsters...

Comecei meu festival com Of Montreal... Aquele banda que eu esperava quase nada e arrasou. Um cara de saia de bailarina e meia calça lilás subiu no palco e colocou todo mundo para dançar com a luz do dia ainda brilhando.
Pessoas fantasiadas, efeitos psicodélicos no telão... Of Montreal foi uma grata surpresa.

Depois veio Mika... Que show... que cara... que fierce... que flawlessness... Ele manda no palco, de verdade. Manda na voz, manda no público...
Foi um show animado, como eu esperava... dançante, como eu esperava.. e inesquecível, como eu esperava...

Mas o que eu não esperava era me divertir tanto com o Phoneix.
Apesar de serem conhecidos por músicas que normalmente tocam na balada, minha visão deles era de uma banda bem mais parada. Eu nunca fui atrás para ver vídeos deles ao vivo e ter essa noção. Acho que simplesmente me pareciam uma banda que não traria muito amor.
Mas trouxe.
Em 2007, o Phoenix fez um show aqui e o vocalista Thomas, descreveu como decepcionante.
A maioria das pessoas não os conheciam, portanto a interação com o público deve ter sido quase 0.
Nesse show, era nítida a alegria de Thomas... A cara coro do público ele sorria, incrédulo... chegando a dizer "Thanks for being so many". Tocaram muitas músicas boas e até a minha favorita, mas senti falta de mais repertório dos albuns antigos... Ok, era turnê do último album, mas mesmo assim... era meu primeiro show deles.

E foi logo depois disso que acabou meu Terra... sem interesse algum em Pavement e Smashing Sumpkins, nem tão pouco nas bandas do Indie Stage... comendo um Hot Pocket nojento e passando mal por causa da enxaqueca. Tive minha vida salva pelo Vitinho que me trouxe sã e salva para casa.
Eu gostei de ser no Playcenter, mas gostava mais da localização anterior do festival. MUITO melhor para se locomover.
E Hot Pocket para comer? Really? Que nojo.

É, mas o gran finale era domingo...
Mas não tenho muito mais a acrescentar sem repetir as palavras do Brancatelli...
O show do Paul McCartney foi épico, único,... sem palavras.
Paul sempre foi meu Beatle preferido e nesse show ele só reafirmou isso. Mostrando que além de um músico fenomenal, ele é uma pessoa fenomenal...
Chorei em diversas músicas e nas que não chorei, meu coração batia acelerado pensando que eu não acreditava que estava vendo aquilo ao vivo... cantando junto com ele... eu, Renata Vieira, cantei Hey Jude junto com o Paul McCartney.
Eu não pude ver os Beatles, mas pude ver O Beatle.

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