domingo, 31 de outubro de 2010

Voltay

*Eu sendo bocó na London Eye*

Eu queria ter um texto na pontas dos dedos.
Mas eu não tenho.
Um fim-de-semana pós-viagens, eleição e Dia das Bruxas deveria ter rendido linhas e mais linhas de texto.
Mas não rendeu (ainda).

A verdade é que ainda não consegui assimilar tudo que aconteceu e que está para acontecer na minha vida!
E tem muita coisa a ser dita...

Mas só para dar explicações sobre a ausência:
Tirei férias do trabalho e, nas últimas 3 semanas eu fui para o Reino Unido, Argentina e Chile.
Sim, praticamente sem respiro. Não aguento nem mais ver cara de aeroporto.

Com paisagens a mais no repertório e dinheiro a menos no bolso, aqui estou eu, ainda aproveitando minha última semana de férias e roendo as unhas pelo show do Jonas Brothers no sábado.
Sim, eu vou.
Não, eu não me importo se você me acha babaca.

Novembro me aguarda com muitas coisas: shows, estréias de filmes aguardados e novo cargo na agência.

Prometo no próximo texto falar coisas interessantes, sério.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pequenos Heróis


(post exclusivamente publicado na terça-feira, já que este blog estava às traças a tempo demais... na segunda a Renatinha volta a postar e daí as coisas voltam ao normal!)

Às vezes a gente se depara com uma HQ nacional tão bacana que te obriga a abrir seus horizontes para um ponto muito além das tradicionais histórias em quadrinhos norte-americanas de super-heróis.
Temos os álbuns do Bá e do Moon, o projeto MSP50 (do qual a gente já falou por aqui), a série Mondo Urbano, as coletâneas do Laerte, o livro Cachalote... trabalhos que acabam se destacando nas prateleiras antes mesmo que você se de conta de que está olhando para uma HQ 100% brazuca.

O álbum Pequenos Heróis, lançado pela Editora Devir especialmente para livrarias, é o perfeito exemplo disso.

O escritor e editor Estevão Ribeiro reuniu um time invejável de desenhistas para, em histórias curtas, diretas e sem diálogos, homenagear à sua maneira os super-heróis com os quais cresceu. Não na imagem dos ícones que conhecemos, mas na forma de suas ações. Não nas figuras musculosas e imponentes dos quadrinhos, mas nas almas de... crianças. Crianças que, independente do gênero ou da classe social, precisam lidar com as mais diversas (e grandiosas) situações e encontrar o heroísmo dentro de si mesmos.
Preciso inclusive destacar aqui a história "O Garoto das Trevas", desenhada por Emerson Lopes, na minha opinião a mais divertida dentre as 8. Também se destacam "Superbro", desenhada pelo coeditor do álbum, Mário César, e "O Garoto de Marte", com arte da dupla Ric Milk & Dandi.

E se este primeiro volume homenageia os personagens da editora DC, a já prometida continuação do projeto será baseada nos personagens da editora Marvel.

Estevão Ribeiro mostra que, antes de "salvar o mundo" e "combater o mal", o heroísmo está nas pequenas ações.
O heroísmo está em fazer a diferença.

Ao final da leitura, Pequenos Heróis te deixa com aquele sorriso bobo nos lábios, fruto do reconhecimento de um trabalho muito bem-feito e inspirador.

Tão inspirador quanto apenas um super-herói pode ser.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Confuso

Minha cabeça ta meio confusa.

Outro dia, concordei com uma afirmação do Rick Bonadio.
Passei a simpatizar um pouco mais com a Dilma.
Me tornei um "meio-ateu".
Gastei menos que 100 reais no Fest Comix.
Comecei a achar chatas músicas que antes eu considerava perfeitas.
Defendi Restart e o happy rock em uma discussão.
Percebi que o Lucio Ribeiro tem uma certa credibilidade sim.
Decidi cortar meu cabelo e fazer minha barba.


Por isso, não tenho muito o que falar por aqui hoje, viu.
Pelo menos nada que eu não va me arrepender semana que vem.
Estranho ter que manter este blog sozinho.

Então, sob risco de perder nossos 3 leitores, prefiro não escrever nenhum post hoje a escrever um post ruim.

Mas ó, garanto voltar à boa-forma semana que vem.
Estamos combinados?

É quente.

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

5 Shows Que Eu Ainda Vou Ver Antes De Morrer

(desculpa a ausência de imagem, to com um problema aqui no computador e meu analfabetismo digital me impede de resolver...)


Entre as certezas e a esperança, os 5 shows sem os quais eu me recuso a ir pro túmulo.
Alguns sonhos distantes e outros nem tanto...


WEEZER

Eles podem ter lançado um sem-número de álbuns decepcionantes nos últimos anos, mas ainda estão no topo da minha preferência musical!
Porque sempre que eu escuto os bons momentos da banda, seja álbuns ou seja músicas aleatórias, eu sonho em ouvir aquilo ao vivo, e estar la gritando cada refrão, lembrando cada acorde, imitando no ar cada virada da bateria, fazendo cada solo de guitarra na minha própria air-guitar...
Aliás, confesso que ensaio todo santo dia "Undone - The Sweater Song" no violão na esperança de ser o sortudo chamado ao palco para tocar com eles.
E pode me chamar de groupie!
Sou mesmo!


LIBERTINES

Também pode me chamar de previsível, mas eu não arredo pé deste mundo sem ver Pete Doherty e Carl Barat ao vivo!
Se tem alguma coisa que eu aprendi com a música britânica é que não deve existir nada igual a assistir a um show do Libs em sua formação original. Independente deles estarem tão drogados que não consigam segurar suas guitarras, ou tão bêbados que não lembrem nenhuma letra. Sério, eles podem só subir no palco, sentar num banquinho e ler a porra da Bíblia por duas horas, ja vai ter valido a pena!!
Se existe uma banda que só é verdadeiramente real ao vivo, essa banda é o Libertines!!


BLUR

Mas ja que estamos no assunto, tenho que falar da melhor banda britânica dos últimos 20 anos.
Evitando as tradicionais comparações desnecessárias com o Oasis, o Blur é uma das coisas mais importantes surgidas na década de 90, e sem dúvida a mais influente banda britânica daquela década. O Blur tinha humor, inteligência, personalidade. O Blur criou um dos melhores álbuns de todos os tempos, o Parklife. O Blur deu ao cenário musical não apenas músicas geniais, mas também a carreira solo do guitarrista Graham Coxon e as aventuras sonoras do Damon Albarn com o Gorillaz. Eles não são apenas os criadores do britpop... Eles foram muito além disso.
Pra mim, o Blur é tão icônico quanto bandas no calibre de um Smiths, ou de um Clash, ou de um Sex Pistols.
Agora que eles voltaram a se reunir, ver um show deles não é mais um desejo.
É uma obrigação minha como fã!!
Um dia...


PAUL MCCARTNEY

Se tudo correr bem, em pouco tempo eu estarei vendo ao vivo com estes olhinhos que os vermes comerão a maior lenda viva da música, que eu carinhosamente chamo de Deus, cantando com toda a força dos meus pulmões músicas escritas há quase meio século!
Quer dizer, talvez eu não esteja necessariamente VENDO, mas eu estarei no mesmo ambiente que ele!
Ok, talvez não exatamente no mesmo ambiente, mas no mesmo ESTÁDIO que ele!
E isso já é o bastante.


BELLE & SEBASTIAN

Ingresso comprado!
Aliás, ingresso PREMIUM comprado!
Dia 10 de novembro eu estarei começando oficialmente esta lista de shows que preciso assistir antes de morrer.
Sim, é até justo dizer que, a partir do dia 10 de novembro, eu estarei QUATRO SHOWS mais próximo da minha morte!!
E sendo uma quarta-feira, prometo contar como foi (e claro, contar vantagem aos que não foram) no dia seguinte, aqui mesmo no Two Cold Fingers!


Belle & Sebastian garantido.
Paul McCartney praticamente fechado.
Libertines e Blur voltando à ativa com formação original.
Weezer lançando CDs e divulgando turnês ao redor do mundo.

Meus sonhos, ainda que beeem caros, não parecem tão distantes agora...

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Por Motivo de Doença...

Cara meia dúzia de leitores do Two Cold Fingers...
Me perdoem mas não tenho nenhum post novo pra essa quinta-feira.

Sei que vocês passam a semana inteira esperando ansiosamente por este momento, mas passar os últimos dias de cama com 40 graus de temperatura, com dores espalhadas pelo corpo, olhos queimando, tremendo da ponta do nariz à ponta do dedão do pé, botando pra fora tudo o que eu não tinha comido, vendo os vultos dos meus parentes já falecidos me chamando para a luz no fim do túnel e com a cabeça mais parecendo uma panela de pressão me impediu de desenvolver um assunto digno de ser postado por aqui.

Pelo menos posso aproveitar pra avisar que a Renatinha vai para Londres me comprar um sobretudo ao estilo John Constantine e uma porrada de singles não lançados por terras brazucas.
Então não teremos posts nas próximas segundas.


Mas Brancatrolhas, então você veio até aqui só pra avisar que hoje não tem post seu e que nas próximas semanas não teremos posts da Renatinha?

Sim.

Me processa!


Bjo nas crianças, pessoal...

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domingo, 3 de outubro de 2010

Shit that William Shatner says


Que o William Shatner é foda todos sabem, ou pelo menos deveriam saber.
Que ele tem alguns papéis em produções flopadas todos sabem, ou não.
Que eu estava achando que essa série teria absurdas chances de ser flopada, acho que ninguém sabe, porque não falei sobre isso com ninguém. :)

"Shit that my dad says" é uma série baseada no famoso perfil de Twitter @shitmydadsays. Eu adoro esse perfil, nem lembro onde vi pela primeira vez, só sei que eu caia na gargalhada a cada post novo... mas quando anunciaram a série, eu fiquei um pouco com o pé atrás. Uma coisa é um tweet de vez em quando, outra coisa é transformar isso em um roteiro.
Aí anunciaram o Shatner para o papel, fiquei animada... Ele pode conseguir uns papéis flopados, mas só o Denny Crane em "Boston Legal" já vale a carreira toda dele, de verdade.

Ontem assisti o piloto e o segundo episódio.
Piloto: Bem decepcionante, eu que já não esperava muito, fiquei muito incomodada quando eles tentaram fazer o Shatner emplacar uma frase de efeito após a outra, tirando completamente a naturalidade da coisa. Estava forçado, estava sem graça, estava tenso.
Mas resolvi dar uma chance para o segundo episódio.

Segundo episódio: Fiz bem em dar uma chance, ele foi bem mais natural e divertido. As coisas ficaram mais naturais, conseguiram incorporar melhor as frases dentro do roteiro. O filho dele teve mais destaque, o que foi muito bom, já que ele é bem divertido. O outro filho e sua esposa são até que engraçadinhos, mais o filho que a esposa.

Ainda não é A série, mas é um entretenimento válido. E se você gosta do Shatner, vale a pena acompanhar por ele.