domingo, 30 de novembro de 2008

Hunf.


Láááááá no meu primeiro texto falei de uma banda que estava sendo comentada em TODOS os lugares e prometendo bons frutos: The Last Shadow Puppets.

Na época eu estava bem empolgada com o projeto por ter participações de orquestras e tal.
Estava.
Veio o cd completo e eu corri para escutar as músicas e então...

Desanimei.
Pôxa... são músicas muito bem feitas, as vozes são boas, melodias bacanas... resumindo é uma banda muito boa.

Mas e aí? Porque eu não sinto a menor vontade de ouvir esse cd e a pasta dele aqui no computador é praticamente de enfeite?

Sabe quando uma música não te passa nada? Não te faz sentir nada? A música fica ali e não mexe com você.
É estranho... não é tipo Coldplay, que sei que é uma boa banda mas não escuto porque me passa uma sensação de tristeza... essa banda não me passa nada.

Tá , é inovadora... tá usar orquestra é bacana... tá Alex e Miles são bons... mas e aí!? Não me passa sentimento, são músicas frias demais pro meu gosto.
Nas entrevistas eles passam um clima super bacana quando estão juntos, descontraído, parecendo estarem se divertindo absurdos... mas eu simplesmente não consigo sentir isso na música.

Ainda gosto muito de The Age of The Understatement, primeira música lançada e até gosto de Standing Next to Me... mas... no geral...

Frustrei-me.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Arte de Mudar de Opinião

Sabe, é hora de engolir meu orgulho e fazer uma retratação pública...
(e também é hora de escrever o quinto artigo sobre o Weezer aqui do Two Cold Fingers!)

Muitos foram os adjetivos que eu já usei para falar sobre o quarto Cd do Weezer, o Maladroit.
Já chamei de porcaria, de péssimo, de droga, de lixo tóxico... boa parte disso eu escrevi aqui mesmo no blog, aliás.
Pra mim, era um CD chato, com músicas ruins, pesado demais, que nada mostrava da verdadeira cara do Weezer.
E é por isso que eu deixei o CD jogado na minha coleção desde 2002...

Mas nessa terça feira eu vi a luz!!!

Resolvi re-escutar o Maladroit, para tentar entender como é que tanta gente gosta desse album.
Sei lá, era o mesmo CD que eu já tinha escutado tanto mais de 6 anos atrás... mas tinha alguma coisa diferente.
Ele não era uma porcaria, ou lixo tóxico, nem nada disso...
Aliás, até que era bem bom, na realidade!
Músicas como Dope Nose, Keep Fishin' e Burndt Jamb e December poderiam figurar facilmente entre as melhores da banda.
Outras, como Possibilities e Love Explosion, pareciam uma evolução natural de algumas músicas do Blue Album, o primeiro do Weezer.

Mas então, por que tudo parecia tão ruim alguns anos atrás???

Matutando minha cabeça, eu meio que encontrei o motivo.
Sabe, eu comecei minha relação com Rivers Cuomo e cia com dois discos fantásticos. Logo na sequência, a banda lançou o Green Album, com músicas bobinhas e beem frustrante para quem esperava uma continuação da evolução que vinha sendo pintada nos dois primeiros albuns (eu, inclusive).
Foi então que chegou o Maladroit... não gostar do album seria como reconhecer que o Weezer era uma banda decadente, e eu não podia aceitar isso. Por isso, me obriguei tanto a gostar dele que acabou se tornando um pária na minha coleção. Quando caí em mim, percebi que ele não era aquela maravilha e preferí odiar e esquecê-lo.
Depois, com o Make Belive e o atual Red Album, a banda voltou a me provar que é sim tão boa quanto em seu início... mas aí o estrago em cima do Maladroit já estava feito.

É um album bem diferente, sim.
O Rivers, que começou sua carreira musical numa banda de heavy metal (com cabelo comprido e tudo mais), tentou leval a essência daqueles tempos à sua banda de sucesso.
O resultado são músicas mais pesadas, com solos e riffs de guitarra mais elaborados, músicas que não passam de fragmentos soltos amarrados... mas com a cara do Weezer.
Apesar de tudo, ainda era o rock-nerd-chiclete da banda.

É engraçado ver como nós mudamos com o tempo.
O mesmo CD que eu odiava há 6 anos atrás agora não deve sair do toca-cds do meu carro por um bom tempo.
Coloco agora o Maladroid no mesmo patamar que o Make Belive.
E estou prestes a considerá-lo até melhor!!

Será que em alguns anos o Brancatelli estará dançando axé?
Participando de micaretas?
Me tornarei um chicleteiro ou algo do tipo??

Não perca os próximos episódios...

domingo, 23 de novembro de 2008

Sugar, we're going down.


Há um tempo meu companheiro de blog assumiu seu amor por uma banda emo e acho que agora chegou minha vez.
O Vitinho Muita gente vai falar que sempre soube que eu era emo, mas...

Essa é uma banda que eu acho que recebe muito preconceito e que deveria ganhar uma chance...

O Fall Out Boy é uma banda de Chicago fundada pelo baixista Pete Wentz e pelo, na época baterista, Patrick Stump. Ela começou como um projeto paralelo. Nessa primeira fazer, ele eram um trio e não existe nenhum registro das músicas deles na época.

Na segunda fase, viraram 5... Patrick Stump largou a bateria para assumir os vocais e então lançaram o Fall Out Boy's Evening Out With Your Girlfriend, que foi um tremendo... FRACASSO.
O cd soa como as bandas amadoras dos festivais de rock que aconteciam em Itanhaém quando eu tinha uns 13 anos (Sim, em Itanhaém existiam festivais de bandas de rock!).
Um vocal imaturo (não no bom sentido), músicas com melodias muito parecidas com qualquer outra coisa e letras mais emo não chamam atenção. Tanto que o baterista e o guitarrista abandonam a banda.

A terceira fase começa com Take This To Your Grave e vem até hoje.
Eles viram um quarteto.
A voz de Patrick Stump amadurece e mais do que isso, vira um dos grandes trunfos da banda ( Coloca alguma música deles pra tocar e veja eu me acabando tentando imitar os agudos dele). Esse primeiro cd da terceira fase não foi um grande sucesso mundial, mas deu uma boa visibilidade pra banda nos Estados Unidos. O mundo conheceu mesmo a banda quando lançaram o From Under The Cork Tree e o single Sugar We're Going Down explodiu. Nessa fase o Fall Out Boy agrega melodias mais maduras que antes e bem mais divertidas.
Esse ano ainda a banda lança seu sexto cd, o Folie a Deux... eu acabei de ouvir uma das músicas e gostei!

O funcionamento da banda também não é dos mais comuns, já que no caso deles quem escreve a maioria das músicas é o baixista e quem faz as melodias é o vocalista.
Mas vendo uma apresentação da banda você logo nota que ali as coisas não são comuns, enquanto o vocalista tímido quase não fala, o baixista é a presença de palco em pesssoa. Normalmente vemos baixistas caladões e conentrados, Pete Wentz é o oposto disso... peripércias com seu baixo (sabe aquela coisa de girar o baixo em volta do pescoço?), pula, grita, anima, se joga no público...

Eu recomendo viu?! Apesar do rótulo emo (que se deve mais as primeiras fases da banda) é uma banda que me anima e me faz querer pular como poucas.
É um emo-simpático.

Dica: Começem com minha favorita "Take Over, The Break Is Over" ! (é link, pode clicar.)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Fedor do Egoísmo

Certo... sei que já falei sobre sobre a questão de intimidade de um artista neste tópico aqui, mas me sinto na obrigação de comentar de novo...
Não entendo essa necessidade da mídia de invadir a vida privada de uma pessoa!

Foi só a Mallu Magalhães (se tudo correr bem, semana que vem vcs terão a crítica do album dela por aqui) dizer que está apaixonada por uma pessoa que a faz crescer musicalmente que já disseram que ela está namorando o Marcelo Camelo, 14 anos mais velho que a cantora.
Honestamente, não vou entrar no mérito do "eles estão ou não estão juntos" pq isso é o de menos nessa história toda...
O fato é: o que torna tão interessante a vida particular da Mallu Magalhães??

Eu não me importo se falam do divórcio da Suzana Vieira. Não ligo se falam dos namorados da Luana Piovani, e simplesmente estou cagando e andando se dizem que um ex-Big Brother foi pego com drogas!
Essas pessoas procuram a mídia, essas pessoas adoram aparecer numa capa da Caras, ou no programa da tia do Chorão Sônia Abrão, ou na Contigo.
Elas aceitaram fazer parte desse circo.
Elas aceitaram os riscos de serem expostas a qualquer passo errado.

Agora, não entendo qual o direito que as pessoas acham que têm de tentar entrar na vida de uma garota tímida de 16 anos e de um cantor que apenas se mostra pela sua música.
Se eles estiverem juntos, bom pra eles. Se não, ela está com algum outro cara que a faz feliz.

FODA-SE!!!

Para os dois casos, todo esse interesse inútil dos meios de comunicação apenas estraga o que poderia ser algo bonito.
E ainda por cima traumatiza uma garota sobre TODOS seus relacionamentos futuros!
Será que uma curiosidade fútil compensa uma invasão desse tipo?

As pessoas deveriam se colocar no papel do outro as vezes, ao invés de simplesmente querer vender umas revistas a mais.
Eu particularmente sei que, se estivesse no lugar de qualquer um dos dois, iria me sentir extremamente desconfortável e violado.
Mas parece que a curiosidade das pessoas é maior que qualquer ética.

Principalmente quando essa curiosidade é guiada por um fedor nojento e inconfundivel.
O nauseante fedor do egoísmo!

domingo, 16 de novembro de 2008

Na Na Na Na Naa


Eu preciso começar com uma breve introdução da minha relação com essa banda.
Ano passado eu passei sábados e mais sábados (e algumas sextas também) berrando as músicas deles com olhos fechados num lugar que eu costumava ir...
Eu esperava a noite toda para minha voz explodir com "Everyday I love You Less and Less".

Quando soube da vinda deles, quase caí da cadeira.

Mas aí algo aconteceu... Não estava esperando muito do show... Viriam amigos de muito longe pro festival e eu acabei focando neles ao invés de ficar aguardando o show. Sei lá... desanimei.
Quase deixei de ir, mas aí pensei no caso "The Killers" e não quis repetir o erro.

Fui lá... e por casos e acasos, lá estava eu... semi-bêbada, cansada e sozinha num dos cantos do palco. Nem muito longe e nem muito perto. No lugar ideal para não ser esmagada.

Meu deus...! O que é aquilo? Eu NUNCA imaginei que eles tivessem aquela presença de palco! NUNCA imaginei que o Rick tinha tanta energia! Já tinham me contado que ele se jogava na galera... mas sabe quando você pensa que é aquela coisa mêcanica pra parecer legalzão?
É, não era.
Fato que as estrelas da banda são Rick Wilson, vocalista e Nick Hodgson , baterista. O primeiro com uma energia contagiante que fez com que eu, sozinha, pulasse e cantesse sem nem ligar pra ninguém a minha volta. Sua tentativas de falar português foram uma piada, mas ninguém ria dele e sim com ele. Ninguém ali tava se divertido mais do que ele... E o baterista tinha um sorriso tão...tão... não sei explicar, sabe aquela pessoa que quando sorri, te faz sorrir junto?

Eu nem conhecia todas as músicas, mas me mijoguei viu!?

Me surpreendeu! E muito...! Não dava nada pra eles e calaram minha boca... ou melhor, arrancaram gritos desafinados dela.
Entraram no meu top de shows... (ok, eu não vi muitos shows) mas tão no nível Hives de show.

Ah, queria Planeta Terra e Kaiser Chiefs todo fim-de-semana.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Comida Boa... e Requentada. =/

Certo... preciso começar este post afirmando uma coisa:
Eu juro que gosto muito de Offspring!
Aliás, o Americana foi um dos primeiros CDs que eu comprei com meu próprio dinheiro.
A energia das músicas, as letras divertidas, o visual punk... tudo isso era muito legal em 1998, e até confesso que o som deles moldou de certa forma meu gosto musical por algum tempo.

No sábado passado, 10 anos depois de pirar escutando músicas como "Pretty Fly (for a White Guy)" e "Why Don't You Get a Job?", lá estavam eles na minha frente, no palco principal do Planeta Terra.
E tudo o que eu sentia era um frustrante gosto de comida requentada...

Calma, eu explico.
Não foi um show ruim. Longe disso.
Mas teria sido um show realmente kick ass se tivesse acontecido uns 6 anos atrás.
Agora imaginem ver o Chorão aos 50 e poucos anos de idade, ainda cantando coisas como "você é bonito e eu sou feio, sua mãe te ama mas eu te odeio", ou qualquer uma de suas "músicas" de hoje para entenderem como foi ver aqueles caras em cima do palco (me perdoe, Deus, por comparar o Offspring ao Charlie Brown Jr... foi apenas para ilustrar o pensamento).
Era um bando de tiozões tocando músicas que não representam mais nada do que eles são.
Como aquele seu tio que veste bermudão e fala "radical" para esquecer sua crise de meia idade.
Eu não me surpreenderia se visse o Dexter Holland andando pelo festival com um blusão laranja amarrado sobre os ombros, sorrindo para garotas com um terço da sua idade...
Era estranho, constrangedor.
Era falso.

Claro que uma ou outra música se salvava.
"The Kids Aren't All Right", por exemplo, até fazia esquecer por um minuto que, diferente de um Green Day da vida, o Offspring não se preocupou em evoluir musicalmente, se acomodando com seus fãs de uma década atrás. Pelo menos 80% das pessoas que estavam lá para ver o show eram fãs nostálgicos.
Foi um show correto, bem tocado, nostálgico...
O tipo de show para se assistir de olhos fechados... pois se você olhasse para o palco, veria a banda parada, como se tocasse todas aquelas músicas por pura obrigação, como uma banda zumbi que apenas não quer ser esquecida.

Repito: eu realmente gosto de Offspring!
Seja com o Smash, seja com o Americana, seja com Conspiracy of One ou com o Splinter, eles consegue fazer uma música com cara jovem... isso eu não posso negar.
Mas existe uma diferença entre escutar um CD e ver os caras tocarem essas músicas.
Se por um lado as músicas são ótimas, por outro você percebe que algo está errado com aqueles caras que se recusam a dar um passo adiante.
Como se os Beatles tivessem se aconchegado no estilo "I Wanna Hold Your Hand" de se fazer música e nunca tivessem criado algo como Revolver, ou Sgnt Pepper's Lonely Heart Club Band, ou o Abbey Road...

Se tivesse terminado algum tempo atrás, com certeza o Offspring entraria para a história como uma das grandes bandas do nosso tempo.
Do jeito que fizeram, serão apenas lembrados como uma banda que já não tem mais nada a dizer.

E eu continuarei ouvindo meu Americana como em 1998, imaginando uma banda jovem, com músicas agitadas, letras divertidas e todo aquele visual bacana.
Assim, talvez eu esqueça como eles são agora.


PS: SHOW DO RADIOHEAD EM MARÇO DE 2009!!!
Obrigado, Senhor... obrigado...

domingo, 9 de novembro de 2008

Planeta Terra - Spoon


Vamos falar sobre os show aleatóriamente e conforme a vontade de cada um...
Meu escolhido foi o Spoon.
"Uau... a Renata gostou mesmo hein?! O escolheu para abrir os textos sobre o festival..."

Engano seu, caro leitor.
Spoon é uma banda americana que toca indie rock e foi muito chata.

Eu poderia parar aí, já que essa frase sintetiza a idéia, mas vou me alongar um pouquinho...

Eu fiz um acordo com um amigo meu: ele ía comigo ver Foals e eu ía com ele ver Spoon.
No fim das contas... me dei mal.

Saí mais ou menos no meio do show do Offspring para ver 'qualéque' era a da banda...
Cheguei no Indie Stage e só ouvi barulho! Não me dignei a ficar o show inteiro... tive esperanças de voltar pro outro palco e conseguir ouvir "Pretty Fly for a White Guy" (falhei!)...

Eu e meu amigo paramos do lado do palco e 1 minuto depois nos olhamos com cara de "é... não tá rolando...". Claro que fiquei um pouco mais para poder ter certeza de que era ruim.
Eles estavam agitados e tudo... mas... Simplesmente não desceu... todas as músicas pareciam mal tocadas.

Inconformada fui até o youtube ver uns clipes... tá, no estúdio não é tão ruim quanto ao vivo... mas não adianta... Eles entraram na minha lista de "não recomendo".

E o show dentro do contexto do Terra foi o pior da noite...
Na minha humilde opinião, claro.

(perdoem o texto curto... estou correndo com afazeres do TCC)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ensaio Sobre... Refúgios?

Sabe o que dizem...
Você só aprende a dar valor àquilo que você perde.

Eu passei cerca de dois meses sem poder escutar meus CDs no carro.

Deixa eu explicar... sei que a grande maioria das pessoas com um mínimo de cérebro hoje em dia baixam músicas nos seus computadores e as escutam em seus iPods, mas o que eu posso dizer?
Sou um garoto burro das antigas!
Prefiro muito mais ter o CD em mãos, e escutá-lo no meu disc-player ou no toca-cds do meu carro.
Aliás, devo ser uma das poucas pessoas a usar palavras como disc-player e toca-cds nos tempos atuais. Ou no século atual.

Mas meu toca-cds simplesmente pifou 2 meses atrás.
E passando o dia inteiro na faculdade discutindo trabalho com meu grupo de tcc, ficava impossível escutar um CD com atenção. Não sou mais daqueles que colocam seus fones e se esquecem do mundo ao seu redor (sim, eu já fui assim).
Agora eu prefiro interagir com as pessoas, conversar, rir, mesmo enquanto eu preciso corrigir 80 páginas de texto corrido ou escrever o texto perfeito para um tópico do trabalho.
Um trabalho no qual passamos um bom tempo perguntando às pessoas qual o nível de importância da música nas suas vidas...

Esquecer do mundo é algo que deve ser feito com moderação.
Afinal, o mundo ao seu redor é muito mais interessante que você imagina...

Meu toca-cds do carro era meu refúgio.
Ainda que eu não pudesse esquecer o mundo ao meu redor (sob pena de criar um outro amassado para a coleção do meu humilde e já deveras destruído Celta), aquele era um momento meu.
Era como se o inferno de um engarrafamento pudesse se transformar em uma benção, apenas pelo fato de eu poder escutar algum dos meus CDs no caminho para a faculdade.
Tire o refúgio de um homem e o que lhe sobra?
O que lhe sobra???

(muita coisa, mas me deixem ser dramático, por Deus do céu!)

O fato é que eu apenas quero compartilhar com vocês que meu refúgio está de volta!!
Agora eu conto as horas para entrar no meu carro, manter as janelas fechadas e passar algumas boas e doces horas em um trânsito infernal.
Esse é o nível de importância da música na minha vida.
Ainda que eu enfrente o inferno, se tiver música por lá eu o enfrentarei com um sorriso no rosto.

Sim, esse é um texto dramático, mas e daí?
Eu finalmente me sinto completo novamente, e é só isso que importa.

Eu tenho o meu refúgio.

domingo, 2 de novembro de 2008

Notícias sobre nada que não levam a lugar algum.


Hummm... Não estou com vontade de recomendar nenhuma banda. Não estou com vontade de falar mal de nenhuma banda. O que fazer?
Caçar alguma notícia batuta para comentar!!! (Esse é um artifício bastante usado por nós do TCF quando estamos meio sem idéia do que falar)

Vejamos...
Ahn... "Liam Gallagher fala que Kings Of Leon se vendeu". E quando que ele fala bem de alguém...? se bem que essa notícia é meio "morde-assopra", ele diz que a banda é boa e que eles podem fazer mais do que fizeram no último cd. Mas minha antipatia com os Gallagher é tão absurda que tô bem de boa de falar sobre.

"Kaiser Chiefs diz que Lilly é mais confiável que Amy". Oh really? Até minha vó cega, surda e manca diria algo assim se visse as duas. Alguém é capaz de achar o contrário?

"Katy Perry quer vir ao Brasil conhecer garotas brasileiras". *boceja* Acho a Katy Perry uma chata. Acho as músicas dela um saco. E essa história de 'farei fama dizendo que pego garotas' já foi usada antes pelo T.a.T.u. , então... get over it!!!

"Sai novo album do Jota Quest". Eu penso neles e a minha cabeça vem 'jacarépaguáélongepracaramba. jacarépaguásósefordecarro'... até hoje não consigo cantar isso direito!

"Jack White fará parceria com Thom Yorke". Isso sim que é notícia... Jack Withe é tipo assim... fodabagarai e o Thom... fodabagarai²! Mas prefiro esperar sair algo, já que fiquei super contente achando que a música do Jack para o 007 seria boa e no fim achei chata.

"Britney aparece na capa do novo cd com cara de menininha" Por mim tinha que ter até regravação de "Baby one more time"! Brit é a prova de que tudo é possível...

"FBI está investigando vazamento do novo cd do Guns 'N Roses" Cara, ninguém tá dando a MÍNIMA pra esse cd né!? É tipo aquela fábula que o garoto fica toda hora dizendo que apareceu um lobo e nunca é verdade, aí quando ele realmente vê ninguém acredita nele... Capaz do cd sair, fazerem turnê e ninguém nem notar!

"Saem todas as músicas do Little Joy". OPA! Essa é boa!!! Ah é... já escrevi sobre eles... Só pra constar: o cd tá LIN-DO! A Binki também canta, nossa... lindo,lindo!

Pois é, crianças... Viram como sofro pra achar algo pra trazer pra vocês?