quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Os Piores...!

Certo, depois das críticas, xingamentos e cartas ameaçando minha família por causa do meu post da semana passada, resolvi amenizar no de hoje.
Além, claro, de me auto-castigar, tendo que assistir e comentar...

O QUE DE PIOR EU ESCUTEI NOS ÚLTIMOS MESES!!!

Tudo aquilo de mais podre que eu vi no mundo da música nos últimos tempos, seja clipe, música ou banda.
Aliás, é só clicar em cada um dos colocados para assistir ao clipe citado (mas eu SINCERAMENTE não recomendo... como eu comentei com meu amigo Vitinho esses dias, a ignorância é uma verdadeira benção!).

E que comece a tortura:


5º lugar:
Akon feat Negra Li - Beautiful
Wanessa Camargo feat Ja Rule - Fly

Empate técnico na quinta posição com duas cantoras brasileiras com dois rappers americanos. E vou ser bem sincero, nenhuma das duas músicas se equipara à ruindade do resto dessa lista.
Mas elas estão aqui pelo mesmo motivo: o constrangimento patético de cada um deles!!!
É até engraçado ver o Akon dançando com um sorriso forçado ao lado da Negra Li, ou o Ja Rule recitando uma letra na qual ele diz o quão legal é a Wanessa Camargo.
Lembra aquela vergonha que dava saber que Sandy & Jr estavam tentando uma carreira no exterior? Pois é, é a mesma coisa.
Engraçado, mas no mais triste dos sentidos.


4º lugar:
Strike - No Veneno

De quantos Charlie Brown Jrs a gente ainda precisa?
De quantos clipes do estilo "banda tocando, galera se divertindo, gente jovem e descolada e muita curtição" a gente ainda precisa?
Sério, essa "No Veneno" pode não ser o cúmulo do podre, mas personifica o que de pior acontece na música.
O mais do mesmo. A fórmula garantida do sucesso fácil.
E, por mais curta que seja a sua vida, ela será seguida por mais um sem-número de clones.


3º lugar:
Pitty - Me Adora

Até imagino o cenário.
Pitty sentada, encarando uma folha de papel onde se lê escrito "que você me adora". Ela para, respira e pensa - hmmmm, qual será a pior rima para essa frase? De repente, um surto de inspiração cai em sua cabeça, seus olhos se iluminam, ela pega seu lápis da Hello Kitty e escreve, em letras grandes e orgulhosas: "QUE ME ACHA FODA"!
Juro, eu gostava da Pitty alguns anos atrás. Até aprendi a tocar "Equalize" no violão, por exemplo.
Mas depois dessa... não tenho mais muitas esperanças, viu...


2º lugar:
Banda Cine - Garota Radical

Preparados para o mais novo clássico da MPB?

"Te vejo na minha (Te vejo na minha)
Vai ser só minha (Vai ser só minha)
Falo tão sério, é sério você vai
Vai ser só minha (Vai ser só minha)
Vem ser só minha (Vai ser você)
Aposto um beijo que você me quer"

Sim, morda-se de ciúmes, Chico Buarque. Revirem-se no túmulo de tanta inveja, Tom Jobim e Vinícius de Morais. Tenta fazer melhor, Caetano Veloso. Engole o choro, Marcelo Camelo.
Cara, esse ser andrógino sim que é o futuro da música popular brasileira...


1º lugar:
Banda Glória - Minha Paz

Olha, foi difícil decidir entre essa ou a Banda Cine sobre qual severia ocupar esta primeira colocação.
Mas, cara, a Cine ainda tem a desculpa de ser formada por moleques que nem ao menos tem noção do que estão fazendo. É ruim, mas eles tem uma chance de melhorar, de evoluir um pouco, pelo menos. Sabe, é música boba, que só te faz ter vontade de soltar um "pff" seguido por uma cara de desprezo.
A Banda Glória, por outro lado... É RUIM DEMAIS!!! Sabe, eu realmente não consigo expressar o quão ruim é essa música, e desafio que alguém consiga.
Quer dizer, não contente em ser uma música emo ruim, ainda tem um mano berrando no fundo. Juro que eu pensei que fosse piada na primeira vez que eu vi, tipo a carreira de rapper do Joaquin Phoenix ou o cabelo do Felipe Dylon... mas não era... quer dizer... eu acho... sei lá, ainda não tenho certeza.
É uma banda péssima, forçada, um "mais do mesmo" querendo parecer um Linkin Park.
Resta a esperança de que tudo não passe de uma piada...


Como eu concluí com uma amiga algumas semanas atrás, a música ruim é um mal necessário.
É preciso existir o ruim para que possa existir o bom.
É preciso existir a falta de criatividade para que algumas pessoas possa se destacar.

Portanto, longa vida à música de qualidade questionável!!!
Contanto que fique longe de mim.

Agora da licença, preciso me desintoxicar...

domingo, 27 de setembro de 2009

Os clássicos de amanhã.


Voltando da buatchy ontem tive um breve diálogo com um taxista de cerca de 60 anos:
- Tava boa a balada?
- Tava, tranquila.
- O que toca lá?
- Rock.
- Metal?
- Não, coisa mais leve... Um rock alternatico (rezando para ele não me pedir para explicar o que era).
- Ah, no meu tempo era rock mais metal ou então uma coisa meio "Queen".

Daí ele passou o resto do caminho dizendo o que mais era famoso no tempo dele e pasmem... eu conhecia quase tudo.
Engraçado como nossa geração mantém contato com muitas bandas do passado. Mesmo que você não goste, você conheca... Afinal, de certa forma o que você escuta hoje só existe por causa do que já existiu.

Esse papo todo me fez tentar imaginar quais bandas de hoje ainda teriam seu nome gravado no futuro.
Não vale escolher só algo que você goste, certo?!
Aposto que tem muita banda que alguém amava nos anos 70 e a gente nem faz idéia que já existiu.

Eu realmente espero que The Strokes seja uma banda que todos se lembrem e até acredito na possibilidade.
Mas já acho que The Kooks, apesar de maravilhosa, não vai ser do tipo que TODO mundo conhece.
Acho que Libertines e Amy Winehouse serão muito lembrados, talvez nem sempre pela qualidade de suas músicas, mas muita gente vai saber quem eles foram pelo menos.

Arctic Monkeys é uma banda que vejo ainda fazendo música por um bom tempo, então também consigo imaginar um sobrinho meu dizendo "Ei, minha tia tem uns cds do Arctic Monkeys lá na casa dela" e os amiguinhos respondendo "Uaaau...".
Já Vampire Weekend e Pigeons Detectives têm grandes chances de serem cds olhados com certa desconfiança e até desprezo pelas gerações futuras.

Tem bandas que obviamente serão conhecidas no futuro: Radiohead, Foo Fighters, Oasis, Coldplay,... Até porque essas já não são tão (três "ão" seguidos! xD) recentes assim.

É engraçado tentar imaginar o que vão considerar como clássicos, os "Beatles" das futuras gerações... Os "Rolling Stones" dos meus sobrinhos... O próximo "Michael Jackson"!

[Olha, contanto que a gente não fique conhecido como a geração que ouvia Lady Gaga, tá ótimo!]

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eu Confesso...


Certo, eu preciso confessar uma coisa...
Não, não é uma coisa boba do tipo "sempre que eu escuto 'Hopelessly Devoted to You', da Olivia Newton-John, eu choro", ou "eu dançava com o Dominó na frente da TV".
To falando de uma coisa realmente constrangedora, que eu só contei para a outra metade do Two Cold Fingers até hoje, mas acho que seria muita hipocrisia não compartilhar com todos que lêem este blog.
Então... la vai...


EU GOSTO DE JONAS BROTHERS!!!



. . .



Alguém ainda está lendo este post?
Minha credibilidade não foi pro ralo depois disso?


Mas essa é a verdade.
Eu acho aqueles três garotos super bacanas! o/
Claro, eles não são os músicos mais geniais do mundo... mas é exatamente essa a graça. Eles não são e nem querem ser!!!
Ao invés disso, eles se preocupam exclusivamente em criar músicas que se agarram ao seu cérebro por horas e horas.
Ao invés disso, eles se preocupam em fazer shows extremamente animados e empolgantes.
Ao invés disso, eles se preocupam apenas em divertir. E se divertem fazendo o que fazem. E sejamos sinceros, não é esse o objetivo primodial da música pop?
Ah, e são talentosos pra caramba...!


Por essas e outras, eu confesso:
Gosto pra caralho de Jonas Brothers!!
E os caras merecem todo o meu respeito!!!


Aos que nunca deram uma chance ao trio, eu recomendo as duas músicas abaixo.
De repente, é tudo questão de dar uma chance...



LOVEBUG


PARANOID


Olha, me sinto mais leve...

.

domingo, 20 de setembro de 2009

DCFC


Essa é mais uma daquelas bandas "Não sei como não escrevi sobre ela antes...".
Talvez eu tenha achado que não seria preciso, que todo mundo deveria já ter ouvido... mas levando em conta que só resolvi ouvir Death Cab For Cutie ano passado, achei melhor garantir que vocês não a deixem passar batido também.

[A Chris vai tipo assim... me MATAR quando souber que eu só fui ouvir DCFC ano passado. Ela e todos os covers do Chris Walla que a gente encontra por aí.]

A banda é composta por Ben Gibbard, Nicholas Harmer, Jason McGerr e Chris Walla (agoooooooora você entendeu né?).
Não vou me alongar contando quem é quem, quem faz o que, quando começou, quem entrou e quem saiu... afinal, a Wikipédia por fazer isso pra você é poucos segundos.

Minha paixão por DCFC começou numa tarde fazendo TCC. Sabe aquele ponto que você não está rendendo mais nada? Então, foi numa dessas horas que o Luciano (oiquesaudade!) resolveu mostrar uma música que ele achava linda.
A música nem precisou chegar ao final para eu já ter meus olhos cheio de lágrimas.
Que música era?

"I will follow you into the dark"

Desde aquele dia até hoje, acho que nunca foi escrita uma música tão linda e que dê tanto aperto no meu coração quanto essa.

Eles tem uma grande discografia e nem sei por onde dizer para você começar, assim como Belle & Sebastian, ouvir DCFC me dá aquela sensação de paz... de sol de fim de tarde de inverno. Aquela voz suave, mas que em algumas músicas ganha mais poder. Aquela melodia que vai da depressiva à animadora. É uma banda para praticamente qualquer ocasião, para antes de dormir ou na balada...

Odeio me pegar dando dicas das minhas descobertas tardias, então vou deixar vocês ouvir por vocês mesmos.



-Dica: vale MUITO a pena pegar a letra dessa música.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O Show do Beirut (ou "Não Roubei Um Microfone, Mas...")

Zach Condon é hoje um dos mais festejados músicos de sua geração, líder da banda Beirut, que mistura ritmos difíceis mesmo para veteranos, com influências regionais que vão dos Balcãs ao México, das canções francesas à música brasileira.
Ele tem 23 anos.

Thiago Brancatelli é um desempregado já formado que escreve para um blog de música, mora com os pais, passa sua tardes lendo quadrinhos e não tem expectativas muito promissoras na sua vida.
Ele também tem 23 anos.

O público que estava na Via Funchal sexta-feira passada para ver o jovem Condon ia desde garotas adolescentes a donas de casa. De indies a garotões que queriam se mostrar por dentro das "novidades musicais". De jovens de 14 anos aos seus pais. No meio desse público, passeava um sem-número de jornalistas a caráter (isso é, chinelos, mochila e barba por fazer) e vendedores de cerveja que assistiam por suas televisõezinhas o último capítulo da novela das 8. Novela da mesma emissora que transmitiu Capitu, mini-série que tinha como tema a música Elephant Gun, que criou esse público tão diversificado (e estranho) para a banda Beirut aqui no Brasil.

Lá dentro, as pessoas ainda conversavam de pé enquanto a banda de abertura, a Manacá (cuja vocalista, Letícia Persiles, atuou em Capitu como a versão jovem da protagonista), já tocava. Ainda assim, poucas pessoas tinham se sentado em suas respectivas mesas, coisa que só aconteceu alguns minutos antes de começar a apresentação do Beirut. E, ainda assim, não durou muito tempo.
Condon e seus companheiros entraram (sóbrios, pasme!), tocaram a primeira música da noite (Nates, uma das minhas prediletas) e, como num passe de mágica, todo o público já estava levantado, dançando ao som melancólico e ao mesmo tempo empolgante da banda.
O que aconteceu depois seria capaz de surpreender desde o maior fã do grupo ao maior crítico. Por pouco mais de uma hora, o Beirut tocou seus clássicos, com destaque para Elephant Gun, Cherbourg, Siki Siki Baba e... praticamente todas as outras, cantadas em uníssono pela platéia.
E sendo bem sincero, o que mais me surpeendeu foi o carisma do Zach Condon, boa parte por conta da sua fama de garoto-prodígio, tocando seu ukelelê e seu trompete. E principamente falando (ou tentando falar) frases em português, como "eu não sei dizer português" e "toca Raul!" - por conta dos chatos que insistiam para que a banda tocasse Leãozinho, do Caetano Veloso, que o Beirut tocou no Rio de Janeiro. Os pedidos não foram aceitos (graças a Deus!!), mas não demorou para que, enrolado na bandeira do Brasil, o músico desse início ao ponto alto do show: a versão em inglês de Aquarela do Brasil, música que a banda tem o costume de tocar la fora e que fica ainda mais emocionante quando tocada em solo tupiniquim!!
E, mesmo ao fim do bis e com todas as luzes acessas, a banda voltou ao palco, graças aos pedidos do público. Visivelmente surpreso com tão boa recepção paulistana, o Beirut finalizou o show com Gulag Orkestar. Uma digna chave de ouro para a festa que fora aquele curto mas poderoso show.

Engraçado ver que, mesmo com apenas 5 músicos no palco, as músicas da banda ficam muito melhores ao vivo. A pegada da bateria, os metais bem colocados e o fato de era impossivel não perceber o quanto cada um dos músicos estava se divertindo, principalmente o líder.

E se aos 23 anos, esse cara já criou tudo isso, imagina o que o futuro lhe reserva...

domingo, 13 de setembro de 2009

5 shows que não quero morrer sem ver.

Tanto assunto sobre shows que vão acontecer no Brasil, que eu não consigo não pensar sobre bandas que eu PRECISO ver ao vivo antes de morrer (ou de elas acabarem).
Foi nisso que surgiu a idéia desse post:

O 5 shows que não posso morrer sem ver!




- The Strokes

Ninguém no mundo deveria morrer sem ver sua banda favorita ao vivo.
E esse é exatamente meu caso com Strokes... não posso, não vou, não quero morrer sem vê-los ao vivo.
A oportunidade existiu, mas minha amada mãe achou que eu ainda era muito nova para ir no show sozinha. E aqui eu fico, amargurando minha ausência naquele lindo Tim Festival.
Eles não precisam fazer nada de mais... basta simplesmente entrarem, tocarem e sairem fora. Pronto! Melhor show da minha vida prontocabô.
Tenho fé em vê-los em 2010 ou 2011.
Julian e Fabrizio tem uma forte conexão com o Brasil, além do mais o Fab teve boas experiências com o Little Joy por aqui.
Boto fé.


- Foo Fighters

Dave Grohl é simplesmente O cara.
O carisma dele transborda, ele é engraçado, talentoso e tem uma das bandas que eu mais adoro.
Depois que eu os assisti na TV se apresentando no Rock in Rio, me decidi: Preciso ver FF ao vivo.
É tanta energia, tanta vontade de não ficar parado, tanta música na ponta da língua pra cantar a plenos pulmões.
Eu realmente não sei como eles ainda não voltaram pra cá. Dave Grohl disse ter adorado o show do Rio.
Eu definitivamente preciso ver FF ao vivo antes de morrer.



- Weezer

Sério, preciso escrever aqui por que eu iria querer ver o Weezer ao vivo?
Música boa e banda divertida.
Aliás, música MUITO boa e banda MUITO divertida!
Simplesmente é uma daquelas bandas que você TEM que ver.


- Fall Out Boy

"Ai que emo..."
VTNC.
Eu tenho o dvd do show de Phoenix e ADORO. Pro show ficar melhor ainda, a dica é dar uma ignorada no baixista, o Pete... o que é um pouco complicado porque ele ama aparecer, mas assim que você consegue focar em qualquer outra coisa vê um show MUITO bom.
E poxa, preciso fazer todos meus agudos "à la Patrick Stump" ao vivo.


- Pigeon Detectives

Taí um show que deve ser muito animado.
Não que eles pareçam ser as pessoas mais animadas do mundo, mas só as músicas me fariam pular e cantar muito.
Se na balada quando toca fico louca demais...
Imagina ao vivo? "I found out... your going out with him!!!".
Taí um show que eu voltaria sem voz.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ei, Comente as Notícias da Semana, Brancatelli!!


Coisas interessantes e... não-tão-interessantes... do mundo da música!!


Liam Gallagher deve continuar com o Oasis

Ao que parece, tanto o Lian quanto o baixista Andy Bell decidiram continuar com o Oasis mesmo depois da saída do guitarrista, vocalista e principal compositor Noel Gallagher.
Olha, eu adoro Oasis. Os caras moldaram a música pop britânica e incentivaram muita gente a começar uma banda nos anos 90.
E por mais chatas que fossem as intriguinhas entre os irmãos e as birras com outras bandas, os Gallaghers criaram clássicos eternos como Live Forever, Wonderwall, Champagne Supernova, Don't Go Away, Rock 'n' Roll Star, Sally Can Wait, Stand By Me, Stop Crying Your Heart Out... e isso só citando ALGUMAS das mais famosas.
Mas seria muito mais "honrado" por parte da banda acabar agora. Afinal, a banda sempre foi Os Irmãos Gallaghers.
Sinto muito, mas sem o Noel, não será Oasis.
É a mesma coisa que se os Beatles tivessem continuado sem o Paul McCartney. Ou o Who sem o Pete Townshend.
E alguém se lembra do que aconteceu com o Libertines sem o Pete Doherty?
Pois é... o Lian parece não lembrar...!


O retorno da Beatlemania

Na quarta-feira, 40 anos depois do fim da banda, foram lançados tanto o "The Beatles: Rock Band" quanto todo o catálogo de CDs da banda remasterizados.
E meu único comentário quanto a isso?
Mal posso esperar pra colocar as mãos nessas belezas!!!
E é o que eu farei... assim que tiver um emprego. Pq escrever em blog é divertido, mas não enche barriga.


Músicos criticam jogos como "Rock Band" e "Guitar Hero"

"Eles encorajam as crianças a não aprender, esse é o problema. Eles fazem com que menos pessoas se dediquem a aprender a tocar um instrumento. Eu acho que é uma pena e não aprovo esse tipo de coisa". Palavras do ex-baixista dos Rolling Stones, Bill Wyman.
E eu digo: vai ser ridículo assim na puta que pariu!!
Se tem alguma coisa que jogos desse tipo podem fazer é completamente o contrário.
Além de ser uma ótima maneira de divulgar músicas novas e antigas, se que alguém com interesse em música segura uma guitarra fictícia ou senta arás de uma bateria fictícia, é óbvio que a vontade de aprender aquele instrumento só aumenta!! E se for alguém sem interesse... bom, o que se há de fazer??
E outra: vamo combinar que criticar é fácil, mas o que o próprio Mandy Smith tem feito pra incentivar as crianças a aprenderem algum instrumento? Quer dizer, até hoje o cara ainda é conhecido como o ex-Rolling Stones, e seus últimos projetos foram ZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzz........


Novas atrações no Festival Planeta Terra

Além das bandas já confirmadas (Sonic Youth, Maximo Park, DJ Etienne de Crecy, EX! Metronomy, Primal Scream, N.A.S.A., Ting Tings, Copacabana Club, Macaco Bong e Móveis Coloniais de Acaju), já foi anunciada a presença do músico Patrick Wolf. Mas a boataria forte coloca nomes como Yeah Yeah Yeahs e Kings Of Leon entre as atrações.
Sinceramente, nada que me empolgue muito. Quer dizer, sempre quis ver Sonic Youth ao vivo, e eu com certeza me divertiria assistindo ao Patrick Wolf, ao Thing Things, ao Yeah Yeah Yeahs e ao Móveis... mas não tem nada que me faça querer desembolsar mais que 100 reais nisso tudo.
Então repito: pelo menos eu já sei onde eu NÃO estarei dia 7 de novembro...


Jantar pós-enterro do Michael Jackson pode virar DVD

Poizé, o jantar que rolou com os amigos do finado MJ foi FILMADO e tem chances de sair em DVD para ser apreciado por nós, pobres plebeus.
Cara... sério? Tudo bem, até da pra entender os tributos feitos por 9 entre 10 artistas, ou as homenagens póstumas, ou até a vontade do Joseph Jackson - pai demente do MJ - de montar um grupo com seus netos... mas como disse meu bom amigo EJT, agora só falta colocarem uma câmera dentro do túmulo do coitado e transmitir 24 horas por um canal a cabo, tipo Big Brother.
Ninguém nem está mais preocupado em fingir que tudo não gira em torno de dinheiro.
Não digo que sinto falta da hipocrisia de cada lágrima falsa nas homenagens televisionadas... mas ao menos podiam ter um pouco mais de vergonha na cara.


Beirut causa tumulto em show em Salvador

Zach Condon subiu no palco com sua banda, visivelmente "alterado quimicamente", fez o show grogue das idéias, continuou bebendo durante a apresentação, chamou o público para subir no palco, teve pelo menos um microfone (e, ao que parece, alguns outros instrumentos) roubado, saiu nervoso e bêbado do palco, foi obrigado a voltar para o bis e finalizou o show sozinho, no palco, segurando uma viola, balbuciando a música e sendo "resgatado" pelo tecladista/trompetista da banda. Depois, nos bastidores, ainda disse "Foi o show mais estranho que já fizemos. Provavelmente o pior."
E tudo isso me deixou ainda mais empolgado com o show de sexta aqui em São Paulo.
Qualquer maluquice, eu prometo contar semana que vem...
Nessa mesma bat-quinta, nesse mesmo bat-blog!

domingo, 6 de setembro de 2009

Poderia ser melhor.


Quando a Tim anunciou que em 2009 não haveria Tim Festival, eu (e todo mundo) pensei: O Planeta Terra tá feito! Pode chamar a banda que quiser, sem concorrência...

Anunciaram que seria no Playcenter, o que eu achei arrojado...! Uma coisa meio T in the park, né?!
Aí veio a porradinha do preço: 140 reais (oinãosouestudantepagointeirabjos).
Mas pensei, "perto do último Tim tá é bom demais!".

Mas daí começaram a confirmar atrações, e eu não pude me decepcionar mais.
O Terra nunca foi de trazer as graaaaaaaaaandes bandas do momento... isso era meio coisa do Tim: The Strokes, Arctic Monkeys, The Killers,...
Mas achei que, com a ausência dele, o Terra aproveitaria pra fisgar uma grande atração dessas. Errei.

As atrações até alguns dias atrás eram:
DJ francês Etienne de Crecy [bíbora!!! /piadainternamodeon]
Maximo Park
Metronomy
EX!
Primal Scream
The Ting Tings
N.A.S.A.
Macaco Bong
Copacabana Club
Móveis Coloniais de Acaju

De todas aí, pra mim a melhor é Móveis. Só que pra vê-los não preciso pagar 140 reais. Posso esperar um show no SESC a singelos 15 reais.
The Ting Tings tem umas músicas bacanas, mas ainda não me fazem querer gastar.
Maximo Park até que não é ruim, mas idem ao Ting Tings.
E de resto, bom... nem sei direito quem são na noite.

Mas eles prometeram que a cereja do bolo ainda estava por vir.
E bom, pra mim acabou sendo literal a comparação (reflita que eu não gosto de cereja), já que a grande atração desse ano será o Sonic Youth!

Uau, uma puta banda... carreira reconhecida... famosa...
Tá, reconheço tudo isso. Mas não muda o fato de que não gosto dela.

Sei que essa confirmação levaram muitos a dizer "Agora sim...", mas a maioria das pessoas que conheço ainda não estão convencidas a ir.

Eu esperava bem mais do Terra esse ano.
Mas ainda nutro esperanças de surgir alguma atração que me anime a abrir a carteira.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quem Tem Medo de Regina Spektor?


Difícil dizer o que é, pra mim, escutar Regina Spektor.
É uma experiência tão boa quanto... asustadora.
Engraçado isso, mas a beleza das músicas dela me dão uma sensação estranha de "medo".
Como se pra mim fosse assombroso que alguém possa criar pequenas obras-primas em cada melodia, cada toque da tecla do piano, cada vogal cantada.
Talvez a perfeição seja, ao seu próprio modo, assustadora. Como naquela cena de Beleza Americana, quando o personagem do Wes Bentley diz "Às vezes, há tanta beleza no mundo. Penso que não vou suportar e meu coração parece que vai sucumbir..."
É isso que eu sinto...

Regina Spektor é meu saquinho plástico voando com o vento!


Depois de alguns meses, eu tomei vergonha na cara e finalmente escutei o último álbum da Regina Spektor, Far.
Difícil falar de um álbum assim, porque nada que eu escrever aqui vai passar exatamente o que é um álbum dessa cantora, compositora e pianista.
Mas... bom... ninguém disse que ter um blog sobre música seria fácil, né.

Far não chega a superar a perfeição do seu álbum anterior, Begin to Hope, mas eu não acreditava que ele fosse conseguir, mesmo.
Ainda assim, músicas como "Genius Next Door", "Wallet" e "One More Time with Feeling" (que covardemente vêm em sequência, sem dar muito tempo para respirar) quase conseguem a façanha. Ela também parece bem à vontade vocalmente, como em músicas como "Folding Chair" e "Dance Anthem of the 80's", e até mais dançante, com em "The Calculation".
Cada música é uma pérola única, que merece ser apreciada aos poucos, até que se consiga absorver tudo o que ela tem a oferecer.
É um álbum para se ouvir sozinho no quarto, se deixando levar pelos mais diversos sentimentos.

Sentimentos como emoção e euforia.
Tristeza e alegria.
Calor e solidão.
Esperança.
E medo.