segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Life in Film


Já adianto a vocês, caros leitores, que esse não vai ser um longo texto.
Não é nem por preguiça, é porque eu simplesmente não tenho muitas informações sobre essa banda... mas mesmo assim resolvi compartilhar.

O que eu sei dizer para vocês é que eles são britânicos, que são um quarteto, que os nomes deles são Samuel, Edward, Dominic e Micky e que eles tocaram no "Introducing" do Glastonbury desse ano, um palco para novas bandas.
Mas não é nada disso que vai convencê-los a ouví-los certo?

Uma amiga voltou de sua viagem à Inglaterra simpletamente apaixonada por eles e me mandou algumas músicas, corri para ouvir e não me arrependi.

Os vocais são MUITO parecidos com o do Kings of Leon, mas eu diria que um pouco menos exagerados e eu acho que as músicas conseguem ser diferentes umas das outras (algo que me irrita no KOL é que todas as músicas meio que se parecem, sei lá...).

Eu sei que não vai ser fácil para vocês encontrarem coisas deles por aí, mas acho que vale à pena ficar de olho nessa banda.

Ah, o vocal tem um sotaque adorável... caso isso faça diferença pra você! ;)


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Esse Tal Kevin Johansen


É isso aí, quem disse que só a Renatinha pode apresentar descobertas musicais por aqui???
Claro, ela é muito mais competente nisso que eu, lógico...
Mas também posso arriscar, certo!?

Bom, pra começar, eu não entendo bulhufas da música latina, fora a nossa MPB.
Não apenas não entendo como, que eu me lembre, nunca escutei nada na linha "latino-americana" que realmente me empolgasse...

Mas daí, eu escutei esse tal de Kevin Johansen!

Nascido de mãe argentina e pai americano no Alaska, passando sua infância em São Francisco, sua adolescência em Buenos Aires, sua juventude em Nova Iorque (tocando por anos no lendário clube CBGB) e depois voltando para a Argentina, esse tal Kevin Johansen aprendeu o melhor das duas música, misturando ritmos latinos com o pop norte-americano em doses perfeitas.
O resultado são músicas extremamente contagiantes, bem-humoradas e inteligentes. Cada música consegue ser uma surpresa, nenhuma se encaixar em um determinado estilo, como se cada uma tivesse sua identidade própria.
Mesmo suas letras alternam entre o espanhol e o inglês, como na simpática balada Everything Is (pode clicar e assistir ao clipe, eu recomendo!).

Acho que não adianta eu ficar aqui falando mais do cara.
Então eu deixo vcs com a minha música favorita desse tal Kevin Johansen.
É tudo muito bom, tanto música quanto letra quanto clipe!!! =]

Espero que vcs gostem!!



Como os vídeos ficam estranhos aqui no blog, recomendo que vcs assistam direto no YouTube clicando AQUI!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

The Killers no Brasil: Um Show Épico

É com grande prazer que o TCF posta seu primeiro texto escrito por um amigo convidado... Senhoras e senhores...




Por Denis Araujo



Energia. Essa é a palavra que define a apresentação da banda norte-americana The Killers neste último sábado, na Chácara do Jockey em São Paulo. Nem mesmo a chuva forte e toda aquela quantidade de lama formada nos impediram de assistir a um verdadeiro espetáculo musical e visual. Aliás, a chuva tornou-se parte dessa noite especial, fazendo parte da grande quantidade de efeitos especiais da banda.

Os portões se abriram às 15hs e duas horas depois estávamos lá. Às 19h30 tiraram a lona de cima dos instrumentos e da letra K, situada no centro do palco. O show estava marcado para as 20hs e o horário foi obedecido. A banda entrou em cena poucos minutos depois, logo após uma contagem regressiva, com a música Human, que comanda o show da turnê do álbum Day and Age. Com uma introdução inconfundível, Brandon Flowers entrou em cena, acompanhado por toda aquela multidão que, mesmo com o pé na lama (literalmente), cantou e gritou sem parar. “Oi! Nós somos The Killers e essa noite somos de vocês!”, disse o vocalista nesta abertura triunfal. Confesso que foi ali que percebi quão incrível era estar naquele show.

Preocupei-me com qual seria o set list do show, visto que nos demais países da América do Sul que tocaram faltava algumas músicas que queria ouvir. Mas a preocupação logo passou conforme foram colocando em cena os melhores sucessos da banda. Depois de Human e This Is Your Life, a platéia explodiu quando tocaram Somebody Told Me. (Aliás, fica aqui minha crítica para as pessoas que foram ao show e cantaram apenas esta canção e Mr. Brightside, que veio na parte final da noite.)

O show mesclou os ritmos, fez o público dançar, pular, se concentrar e se emocionar. The Killers consegue um feito que somente os bons artistas conseguem: o som produzido ao vivo é tão bom quanto ao gravado em estúdio, e consegue, muitas vezes, ser melhor. Um exemplo disso foi na música For Reasons Unknown, que apresentou uma versão um pouco diferente da original e ficou ótima. Quem esteve por lá, ouviu Bones e The World We Live In com grande qualidade. E todos dançaram ao som contagiante e animado de Joy Ride. Nem mesmo o pequeno deslize do vocalista enquanto tocava Human no piano tirou o brilho do show. Pelo contrário. Na apresentação da música Bling, Brandon Flowers mostrou o porquê é considerado um dos melhores vocalistas da atualidade, com suas coreografias e sua presença de palco incontestável.

Eis que o palco escurece e se mistura com a noite chuvosa. Ao fundo, luzes verdes piscavam. O baterista chamou o público para bater palmas quando a música Shadowplay se iniciou (uma versão - que até me arrisco a dizer - melhor que a canção original do Joy Division). E foi nesse clima musical que o piano começou a soar com leveza, com o solo de Smile Like You Mean It logo em seguida. Pra mim, foi o momento mais emocionante do show, sem sombra de dúvida.

E depois de tocar Spaceman e Dustland Fairytale (com efeitos especiais fantásticos), The Killers nos brindaram com o clássico Can’t Help Falling In Love, de Elvis Presley, tocado a meia luz. Foi a introdução mais inusitada para Read My Mind, que veio a seguir.

Mal o público parou de cantar, Mr. Brightside surgiu e todos foram ao delírio. E quando All These Things That I’ve Done começou, as palmas ditaram todo o compasso da platéia, que continuou cantando “I got soul but I’m not a soldier!” mesmo após o término da canção. A banda saiu de cena para a popular “despedida falsa” e após o breve descanso, The Killers encerrou a noite com Jenny Was a Friend of Mine e When You Were Young.

Com aproximadamente uma hora e meia de show, a banda agradeceu a presença de todos e foi embora junto com as luzes. O resultado do espetáculo foi um par de meias jogado fora, um tênis cheio de lama e um jeans completamente sujo. Em casa, mal tinha terminado de lavar minhas roupas, percebi que me sentia de alma lavada, depois de toda aquela chuva que tomei, e após ter presenciado um show tão fantástico, do tamanho da banda The Killers. Que voltem mais vezes, porque ‘meu corazón ainda tá batendo!’ – em resposta à pergunta do vocalista no meio do show.


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Denis Araujo
http://silenciocotidiano.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Falta de Crises Existenciais


Rivers Cuomo é um cara feliz!

Aos 39 anos, ele já não é mais o adolescente inseguro de antigamente.
Casado e com uma filha de 2 anos, suas crises amorosas são coisas do passado.
A onda "ser nerd é ser legal" o transformou de um garoto sem traquejo social dos anos 90 a um astro pop.
Se antes o Weezer era uma banda sem nenhuma imagem comercial, hoje ela é referência estética para qualquer grupo que quer ser chamado de "alternativo".
Enfim, faz um bom tempo que Rivers Cuomo abandonou todas suas crises existenciais.

E isso acaba ficando claro nas músicas que ele compõe!

No novo CD do Weezer, o Raditude, ele ainda escreve sobre amor, sobre romances... mas falta exatamente aquilo que fez dos dois primeiros álbuns da banda insuperáveis:

Sinceridade!!

O sentimento que Rivers colocava em todas as músicas do Weezer, mesmo naquelas sobre garagens ou querer ir para o trabalho em uma prancha de surf, simplesmente desapareceu.

Ouvir o Rivers Cuomo dizendo coisas como "I can't stop partying" é como imaginar o Marilyn Manson cantando músicas do padre Marcelo Rossi. Letras como a de "The Girl Got Hot" tem a profundidade de uma tábua de passar. A faixa "In The Mall", escrita pelo batera Pat Wilson e única não escrita pelo Rivers, poderia até fazer sentido para a nossa juventude dos anos 90 - quando passar o dia dentro de um shopping era a coisa mais legal do mundo e até criou uma tribo à parte, os Mallrats - mas hoje soa datada e patética.

Fica claro que a banda agora tenta dar muito mais destaque às músicas que às letras. Só isso pode explicar a inclusão de TRÊS músicas antigas e já lançadas nos álbuns Alone I e II, com gravações caseiras do Rivers. Repagnadas, elas até podem soar diferente, mas apenas mostram que a banda talvez não tenha mais nada a dizer. E dessas 3, não entendo a escolha de "I Don't Want to Let You Go" para fechar o disco. A música é idêntica a "Pig", lançada nos extras da versão Deluxe do CD anterior, o Red Album... só que PIOR!!!
Fechando os negativos do álbum, o Weezer conseguiu lançar sua PIOR música em 17 anos de banda, a inexplicável "Love Is The Answer"... diga-se de passagem, outra composição antiga do Rivers e muito melhor gravada pelo Sugar Ray!!!

Mas nem só de pontos negativos é feito este post.
Apesar de algumas letras não fazerem jus ao Weezer de antigamente, a atenção especial às melodias e às músicas acaba compensando.
Além disso, algumas faixas mostram que a banda ainda consegue sim ser criativa, como "Trippin' Down the Freeway" e a melhor música do álbum, a já clássica "(If You're Wondering If I Want You To) I Want You To" (aquela música que me lembra o porque do Weezer ainda ser minha banda preferida. Ah, e é só clicar nela e assistir ao genial clipe dirigido pelo Marc Webb, diretor do também genial filme 500 Dias Com Ela, que a equipe Two Cold Fingers recomenda!!).
E como já é tradição do Weezer, o bônus da versão Deluxe tem verdadeiras pérolas, como "Run Over by a Truck" e "The Underdogs".


É difícil imaginar o Weezer fazendo algo tão bom quanto seus dois primeiros álbuns. Nós, os fãs, sabemos disso.
O problema é que a própria banda resolveu aceitar esse fato, e parece ter simplesmente parado de tentar.
No Red Album, a banda já mostrava falta de assunto, já tentava assumir personagens, como nas músicas "Troublemaker" e "The Greatest Man That Ever Lived"... mas de um jeito muito melhor, mais sincero e criativo do que no Raditude. Enquanto que no CD anterior essas músicas eram claramente um deboche irônico, agora soa apenas como uma vontade frustrada de ser o que não se é.
Aquele som cru e sincero do começo da banda desapareceu quase que completamente, dando lugar a um som mais produzido e forçado.

O Raditude não é um álbum ruim, longe disso.
Mas como é frequente na carreira da banda, ao final do CD acaba ficando um certo gosto amargo e uma certeza:

Poderia ter sido muito melhor...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O dia em que eu vi um show do Cine.


Sabe quando te fazem uma boa proposta?
"Vamos lá... Vai ser uma festinha exclusiva de não sei o que, tenho covintes... Vamos..."
Você pensa: "Caraca, que chique! CLARO que eu quero."
Daí você esquece que sua vida é um EPIC fail e que isso na certa é uma cilada.
Mas né?
A princípio era uma final de um festivalzinho de bandas, vocês sabem que a gente do TCF gosta dessas coisas.
Daí sabe quando alguém vem com aquela informação bacana quando já é tarde demais para cancelar tudo?
Pois é.
Janelinha do msn pisca, eu abro.
"Ah, na festa... vai ter show da banda Cine."


Depois de pensa em 'n' formas de sair dessa BAZINGA, acabei indo.
Numa noite de quarta feira, na esperança de conseguir ir embora antes deles ou algo assim.
As companhias eram agradabilíssimas, apesar de uma delas cantar "uôuô... eu te completo,baby!" repetidamente.
Chegamos atrasados, mas a tempo de ver a primeira banda.
Ok, já não gostei. Sei lá... uma coisa meio filho de CPM 22 com Capital Inicial.
Fui caçar bebida de graça.
Adivinha.
BAZINGA!
Então, pensei cá com meus botões... Ah, tá bom... Vou beber uma Stela e ser feliz.
No cardápio tinha Stela, mas eles tinham Stela para servir?
- não.

E cheia de alegria no meu coração eu prossigo minha noite com outra cerveja que não me agrada muito.

Acaba banda, entra o DJ.
Ótimo, por sinal... É só para me dar a sensação de que as bandas são piores?

Segunda banda. Vocal feminino e outros integrantes se achando galãs.
Vocais femininos são arriscados, a menina tem que ter muita personalidade para não soar como o que já existe ou forçado.
É, ela não tinha.
Juro que não sei se ela queria ser Pitty, Avril Lavigne, Amy Lee ou Ivete Sangalo.
E amiga, pedir para a galera cantar sua músic é muito fail quando você não é ninguém na noite, beijos.

Sou agraciada com as presenças sempre agradáveis (ou não) dos caras do Fresno, do Mister Lúdico e do vocalista do Vanguart. E ah, depois descobri que o cara estranho que passei meia hora tentando descobrir se era o vocalista do Cine, era o vocalista duma tal de Restart.

Cabô a menina sem graça e veio do DJ.
Música para os meus ouvidos, literalmente.

Veio a terceira e última banda.
Ok, eles tinham certo estilo. Até por isso esperei mais personalidade na música deles, mas não era ruim... Só não era ótima. Mas dentre as que estavam lá, com certeza a vencedora.
Os jurados acharam a mesma coisa.

Mas eles anunciaram antes do Cine? Nããããão. Claro que não. E tinhamos que ficar lá até saber quem vencia.

Eles entraram. Não se não estavam num bom dia fashion, mas aquelas roupas bizarramente coloridas foram deixadas de lado naquela noite e o vocalista parecia um menino... um menino estranho, mas um menino.
Mas assim que eles começaram a falar alguma coisa, eu perdi boa parte do desrespeito que tinha por eles.
Não me leve a mal... Ainda acho a banda ruim... Por que , gente... rimar "minha" com "minha e "sério" com "sério", é algo que você só faz quando de fato não espera respeito de ninguém.
Mas eles tinham algo que nem NXZero e Fresno tem: humildade.
Aliás, eles eram mais humildes que algumas bandas que estavam concorrendo.
Eles entraram no palco como se aquele show só com gatos pingados fosse o show da vida deles, sorriso enorme estampado no rosto e a dando a nitída impressão de o que eles queria era tocar e se divertir, não se divertir depois... se divertir ali, naquele palco. E isso é algo que eu respeito muito numa banda, a capacidade de se divertir com o que faz.
Eles são simpáticos, são moleques que sabem que estão tendo a oportunidade da vida deles e não tem atitudes arrogantes com é o que me passa as outras bandas emo mais famosinhas.

Portanto o que penso de Cine mudou.
Ok, a música ainda é uma droga... mas eles são caras legais.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A Arte de Falar Mal


Nós, do Two Cold Fingers, não somos críticos no sentido "profissional" da palavra.
Tudo o que fazemos por aqui é dar a nossa opinião sobre música, mas não queremos que as pessoas entendam nossas opiniões como verdades absolutas.
Queremos apenas desabafar um pouco e deixar que os leitores do blog criem suas próprias opiniões, independente do que escrevemos por aqui.

Mesmo assim, é engraçado eu estar nervoso em escrever este post.
Sabe quando aquele seu amigo aparece animado com um texto que ele escreveu, ou com uma música que ele compôs, ou com uma pintura que ele produziu ou qualquer coisa do tipo? E vc não sabe ao certo como dizer que vc achou tudo aquilo PÉSSIMO?
Depois de tanto tempo falando mal de um monte de gente que eu não conheço por aqui, chegou a hora de eu falar mal de gente que eu conheço, e que talvez até venha a ler este post.
E não sei ao certo como fazer isso...

Mas acho que não tenho escolha.

A banda Ecos Falsos lançou seu segundo álbum, o Quase.
E fazia tempo que eu não me frustrava tanto.

Depois de um sensacional álbum de estréia, o Descartável Longa Vida, o Ecos Falsos mudou bastante.
O guitarrista/baixista/vocalista Felipe saiu da banda, e acabou substituído por dois outros integrantes, acabando com um dos maiores charmes e diferenciais da banda: as trocas de instrumentos no palco. Além disso, boa parte da química e da dinâmica que existia no grupo - que era, provavelmente, um dos maiores trunfos do Ecos Falsos - simplesmente desapareceu com essa mudança.

Não sei o quanto isso tudo interferiu no álbum Quase, já liberado no site oficial do Ecos, mas são poucos os traços que lembram a banda que lançou um dos meus álbuns favoritos dos últimos anos. Parece que as melhores idéias foram gastas na divulgação e no lançamento do novo trabalho.
De 10 músicas, apenas 3 se salvam: a divertida Nós, a bacanuda Última Volta e a genial Spam do Amor, esta sendo a única que traz de volta a criatividade do álbum anterior. Escuta-la apenas torna ainda mais sentida a falta de canções fortes como Reveillon, O Bom Amigo Inibié, Última Palavra em Fashion e Sobre Ser Sentimental. Talvez a letra de A Revolta da Musa realmente tenha acontecido.
Mas o maior problema do álbum, até mais que as músicas fracas, provavelmente são os vocais. Músicas como Cafè La Petite Mort, Se Você Quer e O Segredo do Sucesso Para a Felicidade tornam-se insuportáveis de serem ouvidas. Quero dizer, REALMENTE insuportáveis!!
Outras, como O Boi e Quase, até são boas, mas não têm a cara da banda. Talvez funcionem melhor ao vivo.

É provável que a queda tenha sido maior por ser uma sequência de um álbum como o Descartável Longa Vida. O fato é que, independente disso, escutar a maior parte do álbum Quase é como escutar uma outra banda.
Já me cansei de elogiar o Ecos tanto aqui no blog quanto... no mundo real. Todas as mudanças na banda parecem ser calculadas para dar à banda uma aura mais "séria". Uma pena que isso acabou resultando em músicas que parecem ter saído de uma banda independente qualquer, e não dos Ecos Falsos.

Se eles resolverem continuar por esse caminho, é provável que a banda que eu gostava não volte mais.
Meu único consolo é que eu sempre posso encontrá-la naquele primeiro álbum.

E, bem... a esperança é a última que morre, certo!?


Ficou curioso?
Ecute o Quase no site www.ecosfalsos.com.br

domingo, 1 de novembro de 2009

We are Phoenix


Sabe, minha amiga Chris me deixou uma pérola de sabedoria antes de entrar de férias: "Escute Phoenix".

Confesso que de cara fiquei com um pé atrás, eu imaginava uma coisa bem eletrônica e vocês sabem que eu não sou muito chegada. Por fim a curiosidade venceu e eu escutei...
Carambolas! Adorei logo de cara, logo na primeira música do primeiro cd já achei interessante. Então fiz questão de dividir com vocês mais essa descoberta musical com meus amados três leitores.

Nossa, fica até feio usar a palavra "descoberta" para falar sobre essa banda francesa que existe desde 1999 e que lançou esse ano seu QUINTO cd, mas né? Atrasada que sou...

O Pheonix vem das mesma cena musical que produziu bandas como Air e Daft Punk, inclusive o guitarrista, Laurent Brancowitz, chegou a ter uma banda com os hoje integrantes do Daft Punk.

A música deles é beeeeem dançante mas o mesmo tempo gostosa de só se ouvir sabe? É daquele tipo perfeito para a balads no sábado à noite, mas também se encaixa perfeitamente num domingo de tarde... Achei versátil, coisa que eu ando achando raro nas bandas... Não que eu não escute Arctic Monkeys na balada e em casa, mas o Phoenix é diferente... O AM você dança mais porque gosta da música, o Phoenix não é só por isso sabe? É feita para se dançar. Não sei explicar...

Bom, como eu disse anteriormente... esse ano eles lançaram seu quinto álbum, o Wolfgang Amadeus Phoenix e do que eu ouvi, posso dizer que é muito bom... Mas a música que vou indicar para vocês conhecerem é lááááá do primeiro álbum, o United. Vou indicá-la porque simplesmente me apaixonei por ela e não consigo tirar do repeat (e de dançar no ponto de ônibus)! *__*

If I Ever Feel Better

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