quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Então é isso.


Tentativa nº 1:

Dia 25 de setembro a equipe do Two Cold Fingers se uniu à equipe do Críticas Impagáveis e rumou para o shopping Frei Caneca, para assistir ao filme ao filme This Is It, documentário que revela os ensaios para aquele que seria o retorno triufal de Michael Jackson ao trono de Rei do Pop.
Compramos nossa pipoca, entramos no cinema, escolhemos ótimos lugares em uma sala praticamente vazia e, depois de assistir a cenas de sexo explícito na tela que erroneamente achávamos ser um trailler, percebemos que estávamos no filme errado... e no DIA errado, já que uma olhada mais cuidadosa no ingresso nos mostrou que a estréia do filme seria só em outubro...

Tentativa nº 2:

Dia 25 de outubro a equipe do Two Cold Fingers se uniu novamente à equipe do Críticas Impagáveis no shopping Frei Caneca para assistir ao filme This Is It.
Dessa vez nem chegamos a entrar no cinema para percebermos que nossa sessão seria apenas no dia 28...

Tentativa nº 3:

Dia certo, horário certo, cinema lotado!! o/

O filme começa com depoimentos emocionados dos dançarinos escolhidos para a turnê This Is It, que seria provavelmente a última turnê do MJ. Cada um diz o quão honrado se sentia apenas por se apresentar nos testes para alguém como o Michael Jackson em pessoa.
A impressão que passa é que o documentário apenas mistificará ainda mais a imagem já ultra-explorada do músico... impressão essa que se dissipa na primeira aparição do protagonista do filme. É então que você percebe que tudo o que está na sua frente é um dos maiores gênios da música de todos os tempos.

Em cerca de duas horas, o que vemos é um homem de um talento absurdo, lidando com seus músicos e dançarinos com delicadeza, se esforçando ao máximo para nunca ofender ninguém, sendo mimado sem rodeios por todos aqueles que o cercam e se divertindo mais que qualquer um daquela equipe.
É impressionante ver o quanto ele se envolve com o espetáculo, controlando o timing, a iluminação, a marcação, a produção. Definindo como deve soar cada instrumento com um perfeccionismo assombroso. Não é apenas um músico preparando seu show, é um performer preparando seu espetáculo, com a clara pretensão de ser o maior espetáculo já visto!!

É impossivel não sorrir ao ver o astro se divertir em uma grua como se fosse uma criança. Ou não sentir um nó na garganta ao ouvir seu discurso final à equipe. Ou conter algumas lágrimas ao assisti-lo interpretar clássicos como Beat It, Smooth Criminal, Black or White, Thriller, Earth Song e Man on the Mirror. E é impossível não se impressionar com o vocal perfeito (ainda que contido), como se ainda estivesse no auge. Durante todo o filme é surreal pensar que aquele homem que fez parte das nossas vidas e que aqui aparece tão cheio de vida e talento está morto. E você sabe que ele é insubstituível.
Ve-lo em sua roupa clássica, fazendo seus passos clássicos e cantando suas músicas clássicas é uma sensação intensa, e na sua cabeça tudo o que passa é "meu Deus, imagina ver isso ao vivo".
Independente de como seria se ele não tivesse morrido, esse filme é uma grande homenagem ao astro, aos seus fãs e principalmente à equipe dos shows, agora imortalizada.
O diretor Kenny Ortega faz milagre com o pouco tempo que tinha e amarra de forma perfeita um amontoado de imagens de making off.

O maior trunfo do filme é que, em menos de dois minutos, você acaba se esquecendo de todo o circo dos horrores montado em cima desse homem. Você esquece todas as esquisitices, todos os escândalos... Michael Jackson é talvez o personagem mais trágico do universo musical, mas não é isso que você vê na tela.


Em determinado momento, ele está parado ao fim de uma música, esperando as luzes diminuírem.
Pouco antes do escuro absoluto, a pouca luz ainda permite que vejamos seu rosto, sorrindo, como se fosse o rosto de uma criança.
Extremamente feliz por estar ali, de volta aos palcos, com todo o futuro pela frente.

E é assim que eu vou me lembrar do Michael Jackson.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

No! Why? Por que?


Uma notícia abalou o (meu) mundo essa semana: a matéria que saiu na Rolling Stone (que originalmente foi publicada no The Sun) sobre o novo álbum do Strokes.

Segundo a matéria, o Julian Casablancas teria dito que está havendo desacordo nas decisões sobre o cd e até teria dito a seguinte frase: "É estranho com a banda. Ter uma banda, na verdade, é uma ótima forma de estragar a amizade".

A matéria causou um leeeve frisson no mundo Strokiano, ninguém se abalou MUITO, na verdade. A maioria de nós sabe que o álbum já está em fase final e que o The Sun não tem lá muita credibilidade.

A parte do desacordo, na minha opinião, é plausível. Você coloca 5 caras diferentes, onde pelo menos 4 deles teve um projeto solo no hiatus da banda (aliás, 2 deles com projetos MUITO bem sucedidos e 1 deles prometendo muito sucesso) e manda eles gravarem juntos de novo... Levando em conta que antes as decisões da banda eram tomadas praticamente apenas pelo Julian. Como fica? Acha que ninguém vai querer dar pitaco, acha que todo mundo vai aceitar tudo quieto? Eu sinceramente acho que não existe um desacordo, mas que com certeza houveram discussões.

Já a segunda parte da história... Venhamos e convenhamos, quantas bandas existem por aí? E em todas elas será que ninguém é amigo de ninguém? Ok, conhecemos muitas histórias de brigas fenomenais entre membros de bandas (os Gallaghers não contam, eles brigam até com a própria sombra), mas muitas estão por aí há séculos e os integrantes são amigos.
Acho que o Strokes não se reuniria para fazer um cd se eles não fossem amigos, acho que eles não veriam propósito. Nenhum deles precisa disso. Albert estava ótimo sozinho, Fab estava indo muito com o Little Joy, Nikolai com um projeto elogiado, Julian com um álbum bacana a ser lançado e Nick... bom, o Nick estava feliz com sua mulher e seus filhos (e fazendo participações especiais).

O que nos resta é sentar e esperar, pelo visto bastante, porque o álbum do Julian não foi nem lançado ainda.
Ok, eu sei que vazou, mas vou esperar o meu chegar para comentar por aqui (ou não).

PS: Se você não entendeu o título do texto: http://www.youtube.com/watch?v=L5Z-RQ5a1cA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Desabafo de um Velho


Eu estou velho demais para o mundo da música!!

Não sei se todos os leitores do Two cold Fingers sabem, mas... bom, eu sou um pseudo-músico!
Quer dizer, eu escrevo algumas músicas, toco alguns instrumentos, já tive uma banda que não deu muito certo e, claro, tenho o intuito de montar uma nova.
Mas é perturbador perceber que, quem sabe, eu já não esteja mais na idade disso!

Quer dizer, vejamos as bandas que estão por aí fazendo sucesso:

Bandas brasileiras como o Fresno, NxZero, Catch Side e Strike começaram com os integrantes ainda cursando o ensino médio, assim como o Arctic Monkeys.
Os membros do Strokes, do Kooks, do Los Hermanos e do Libertines formaram suas bandas com cerca de 20 anos.
Por Deus do céu, Alex Turner, Zach Condon, Lily Allen, Helio Flanders e Luke Pritchard têm a minha idade!

A MINHA IDADE!!!

Enfim, será que eu, com meus 23 anos, devo ainda manter as esperançar de ter uma banda e, com sorte, fazer disso a minha vida?
Sabe, a Hayley Williams (do Paramore) tem dois anos a menos que eu, e a Mallu Magalhães... nem vou falar da idade dela pra não me estressar mais ainda!!!
É frustrante ligar a televisão e assistir um clipe dos moleques de 12 anos da Banda Cine, ou fenômenos pops como Jonas Brothers, Mitchel Musso, Miley Cyrus e Demi Lovato.
Será que, pra fazer sucesso, é necessário começar cedo?
Quanto será que a qualidade realmente vale em um mercado que procura o jovem para jovens?

Bom, de um jeito ou de outro eu espero descobrir isso.
Daí eu conto por aqui.


(caceta, eu me sinto o Joey perguntando ao Chandler se as chances dele ser um bom ator diminuem por ele não ser tão alto quanto o cara do Meu Gigante Favorito... mas eu precisei desabafar um pouco, e como o post de hoje tava reservado pra crítica do filme Herbert de Perto - que eu não consegui assistir - me pareceu ser um bom espaço. mas prometo não encher mais o saco de vcs com minhas crises existenciais...!)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Alex e seu primeiro Gradiente.


Olha, estou pronta para dizer algo que achei que nunca diria...


Eu gosto de Legião Urbana.



BRINKS!!!!1111

É mais chocante ainda, na verdade.


Eu ADORO o novo clipe do Arctic Monkeys.

É, sério...
Acho que o único clipe do Arcitc Monkeys que eu não acho "ok, whatever..." é Teddy Picker, mas até aí são eles no estúdio e na rua, fim.

Foi engraçado porque esse clipe estava escondido no site e ninguém achava essa budega, daí eles resolveram lançar oficialmente, só que no computador lá da agência a bagaça não carregava nem com reza brava... Quando eu cheguei em casa, a galere já estava toda louca comentando.

Quando eu assisti entendi o motivo...
O clipe é, ao mesmo tempo, nada que você esperaria dos Monkeys e nada menos do que você esperaria deles.

Enquanto eu e meus amigos estávamos achando genial, rindo e assistindo sem parar, me deparei com um monte de gente falando muito mal. Gente achando que uma banda do nível deles fazer algo assim é palhaçada, teve gente que mencionou até desrespeito com os fãs.
Disseram que quem gosta desse clipe é groupie que gosta de qualquer coisa que eles fazem, mas tô aqui como a prova viva de que isso não existe.

Primeiro que o Arctic Monkeys é a banda que mais adora levar a piada a outro nível - afinal, se vestir dos personagens do Mágico de Oz e de Village People para ir receber um prêmio não é lá muito convencional.

Segundo que a maioria dos clipes deles só faz sentido para eles mesmo, são idéias non-sense que eles acharam genial e eles nem se dão ao trabalho de explicar, e bom... explicar pra que?

Terceiro, agora que a música deles tem uma cara mais "séria" e que todo mundo resolveu rotular o Alex Turner de gênio, ele simplesmente está mostrando o outro lado das coisas. Quando eles eram mais moleques e mais descompromissados, os clipe eram sérios e tudo mais... conforme eles foram amadurecendo, acho que eles perceberam que podiam ousar mais nos clipes.

Além do mais, uma pessoa achar um monte de palhaço se espancando genial e não gostar disso? Não faz o menor sentido para mim.

Bom, mas acho que deixei você curioso para a o SENSACIONAL clipe de Cornerstone (tá, mesmo que você não esteja, assista o vídeo porque a música é linda!)...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

As Melhores Músicas Brasileiras (para o Brancatelli)


... e quase que completamente recuperado da gripe suína que me acometeu na semana passada, queria agradecer a Renatinha por ter escrito um post tão rápido, tão bacana e tão em cima da hora na quinta-feira.
Mas ninguém vai me calaaaaaar!!! o/


Bom, acho que todo mundo já deve saber que a Rolling Stone fez uma lista das "100 Maiores Músicas Brasileiras" para sua edição de 3º aniversário.
E, como já era esperado (e até mesmo "obrigatório" em coisas desse tipo), a lista tem tantos acertos quanto erros!
Colocar Construção em primeiro lugar é algo aceitável... mas colocar coisas como Ovelha Negra e Você Não Soube Me Amar entre as 100 músicas é, no mínimo, questionável!!
Aliás, engraçado que a revista parece, no decorrer da lista, se confundir entre as "maiores" músicas e as "melhores" músicas.

Por isso, pra não deixar dúvidas no ar, coloco aqui o meu Top-10 das MELHORES músicas brasileiras, que eu particularmente gosto de chamar de:

AS 10 MELHORES MÚSICAS BRASILEIRAS PARA O BRANCATELLI!!!


Nº 10
Flor de Lis - Djavan


Vou ser bem sincero: eu não entendo bulhufas das letras do Djavan!! Dizem que ele cria toda a melodia para depois sacar seu dicionário de rimas e criar suas letras, o que faz com que eu me sinta menos burro.
O fato é que o sentido da letra é o que menos importa por aqui.
É um samba tão gostoso quanto doído, cos as palavras certas colocadas no lugar certo, como se as palavras nada mais fossem que um outro tipo de instrumentalização. Quer dizer, colocar "morto na beleza fria de Maria" não tem mais significado que o tecladinho colocado em diversas partes da música. Tudo preparando para a explosão que é o refrão.
A maior prova que uma música não precisa necessáriamente fazer sentido para tocar um sentimento.


Nº 9
Retrato em Branco e Preto - Elis e Tom


Acho impossível encontrar interpretação melhor para essa música do Chico Buarque com o Tom Jobim que a cantada pela Elis Regina.
É uma música dramática, e Elis entendeu isso. Em várias partes ela deixa de respirar, ganha uma aura obscura, aumenta a voz e solta as palavras como um desabafo interno. Ela se torna teatral, alternando calma e desespero em um nível que é impossível não arrepiar todos os pelos do corpo.
É, sem nenhuma dúvida, uma das músicas mais fortes que eu já ouvi.


Nº 8
Conversa de Botequim - Noel Rosa


Noel Rosa não é apenas um dos maiores sambistas que já passou por esse mundo.
No fundo, qualquer um consegue escrever algumas rimas e canta-las ao som de uma caixa de fósforo.
O que esse cara fazia era criar verdadeiras crônicas, falando sobre o próprio estilo boêmio, discutindo o significado da malandragem e cantando a rotina de milhões de pessoas.
E, na minha opinião, Conversa de Botequim é um dos melhores exemplos disso.
A narrativa é tão bem feita que você consegue visualizar o próprio Noel, sentado em uma mesa de bar que o próprio trata como seu "escritório", conversando com o garçom e pintando um retrato da própria vida.
Assombroso de tão simples.


Nº 7
A Flor - Los Hermanos


Em 1963, o DJ britânico Bob Wooler disse que Lennon e McCartney, ainda em começo de carreira, eram os únicos compositores talentosos o suficiente para levar algo novo à música. Dadas as suas devidas proporções, era exatamente isso que se falava sobre Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante na época do lançamento do segundo álbum do Los Hermanos. E basicamente foi o que aconteceu: olhando para trás, ninguém influenciou tanta gente na última década quanto esses dois.
A Flor é, provavelmente, a maior parceria da dupla, já que eles costumam compor mais solitariamente. E é essa a música que mostra o maior potencial da banda. Dividindo os vocais e se colocando como a base de um triângulo amoroso, os dois consolidaram também a mais importante dupla de compositores brasileiros dos últimos anos.


Nº 6
Faroeste Caboclo - Legião Urbana


Goste ou não de Legião ou de Renato Russo, é inegável a força dessa música.
Por cerca de 9 minutos, a música conta a história de João de Santo Cristo, nordestino problemático que viaja para Brasília, se torna traficante, se apaixona por Maria Lúcia e acaba morto por um traficante rival, Jeremias. Tudo tão bem contado, e de uma maneira tão simples, que é como se um filme passasse diante dos nossos olhos.
Mais que uma simples canção, Faroeste Caboclo conta toda uma vida em poucos minutos.


Nº 5
Sá Marina - Wilson Simonal


Aqui eu uso a minha carta "não sei por que gosto, só sei que gosto".
Seja pela melodia, pelo arranjo do César Camargo Mariano ou pela genial interpretação do Simonal...
Eu só sei que gosto!!!


Nº 4
Desafinado - João Gilberto


Meu Deus, toda essa letra é uma pérola!
Um verdadeiro hino para todos os desafinados do mundo, uma música que, mesmo com uma melodia difícil, pode ser cantada sem-culpa por qualquer um.
Aqui, a desafinada é mais que um charme. Desafinar cantando essa música é OBRIGATÓRIO. Se vc não desafinar, é porque não entendeu o significado dessa composição do Tom Jobim com o Newton Mendonça. É mais ou menos como aqueles personagens sem-jeito que tentam se declarar para o grande amor e se tornam ainda mais irresistíveis exatamente pela falta de jeito.
A prova de que não é preciso cantar bem para se cantar o amor.
Afinal, como conclui a letra, no peito de todo desafinado também bate um coração.


Nº 3
Construção - Chico Buarque


Como o próprio nome já revela, é na construção da letra que está a grandeza dessa música.
Primeiro, Chico canta sobre o operário que se despede da família, sai para trabalhar, sobre na construção, se emociona enquanto ergue as paredes, come sua marmita, bebe, tropeça e cai para a morte. Atrapalhando o tráfego, como diz a linha final. Tudo mostrado de um jeito sóbrio, como uma notícia de jornal.
Na segunda parte, o tom muda. Sai o ritmo "jornalístico", e a letra passa a traduzir o estado de espírito do trabalhador, que já se sente uma "máquina". Tudo contado, como diz a letra, em "um desenho lógico". O instrumental fica mais pesado, co uma orquestra ao fundo.
A terceira parte acontece como num sonho, de maneira rápida, sem tempo nem para respirar, mas o resultado acaba sendo ainda mais trágico. Ele ainda cai e morre, dessa vez "atrapalhando o sábado". Como se sua morte (assim como sua vida) na verdade não significasse nada no contexto geral.
No fim, tudo se funde a uma versão de Deus Lhe Pague, dando um tom ainda mais dramático à música.
Uma pequena ópera contestadora e corajosa.


Nº 2
Carinhoso - Pixinguinha/João de Barro


Difícil existir alguém que não conheça essa música, seja por ser uma das mais belas melodias já criadas (senão A mais bela) ou por... bem, por ter embalado os comerciais de Danoninho anos atrás.
A perfeição encarnada em música, em cada acorde, em cada frase.
Precisa de mais motivos?


Nº1
Brasil Pandeiro - Novos Baianos


Talvez seja a letra ao estilo "samba exaltação" de Assis Valente. Talvez seja a divisão entre os vocais de Baby Consuelo, Paulinho Boca de Cantor e Moraes Moreira, mostrando o charme exato de cada voz. Talvez seja o arranjo impressionante do Pepeu Gomes. Ou talvez seja a explosão de alegria do refrão, o clima de festa, onde é possível enxergar o Brasil inteiro pintado.
Não sei muito bem o que é, mas na minha opinião não existe música que melhor caracterize a música brasileira.
E se o Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada, como diz a letra, seria essa a música que eu lhe recomendaria.


Triste que, enquanto eu escrevo isso, passa Banda Cine na TV...
Cadê a gripe suína quando a gente precisa, hein??

domingo, 11 de outubro de 2009

Feliz dia das crianças!


[Só para constar, essa sou eu. Detalhe: olhem para a minha mão! ]


Hoje é dia das crianças.
Dia de ganhar doces de Cosme e Damião (que eu só descobri se tratarem de irmãos gêmeos depois de grande, sempre achei que fosse um nome composto Cosme Damião)! \o/

Numa busca por algum assunto interessante, acabei resolvendo falar de crianças... mas como fazer isso ter relação com o tema do blog?
Easy!
Crianças cantoras! Ta-dá!

Ok, na verdade eu resolvi falar de crianças cantoras por causa dessa garota aqui: Dionne Bromfield.
Ela é afilhada da Amy Winehouse e está sendo muito elogiada. De fato ela tem uma voz muito bonita, acho que vale a pena conhecer.
Achei legal ela cantar uma temática mais pré-adolescente, combina mais. Tem criança por aí cantando "My humps", por exemplo. Não faz sentido.

Mas aí eu penseeeeei "Hummm, por que falar só dela... vamos caçar mais coisas!"

Quando as pessoas mencionam crianças cantando a primeira que me vem na cabeça é: Jordy (aliás, esse clipe é a coisa mais adorável do mundo!)!

Temos também os clássicos brasileiros: Balão Mágico e Trem da Alegria.
Devo dizer que sempre fui muito mais fã do Trem (claro, Juninho Bill é o cara!).
Ah, claro! Sandy e Jr...! Meu deus, eu tinha todos os cds... cantava "Abre a porta Mariquinha" como se não houvesse amanhã. E eu só descobri a pérola que é esse clipe!

Temos também aquelas crianças que não são famosas, mas nem por isso menos talentosas...
Como Connie Talbot e Shaheen Jafargholi. Ambos participaram do Britains Got Talent (esse programa sempre me faz chorar, fikdik) e suas apresentações são adoráveis.

Tem também os que não precisam de tanto talento assim porque são absolutamente FOFOS!
Tipo o menino de 5 anos que toca Folsom Prison, tente não achar fofo um menino de 5 anos dizendo "When I was just a baby...".
E o japonês (tô chutando, flw) que canta Hey Jude ? Fofíssimo! O violão é maior que ele.
E a garotinha chinesa (não tô chutando, flw) canta com tanto sentimento... é "oun" demais.

Ok, mas em atitude é esse aqui: http://www.youtube.com/watch?v=G7YXn-lfHXc
Ele é estranho, ele não faz sentido, ele só está dublando... mas eu não consigo parar de assistir esse vídeo!!!

Então é isso.
Feliz dia das crianças.
Se vocês tiverem filhos lembrem-se de ensiná-los a gostar de coisas boas, hein?!


BÔNUS:

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Horchata


[First of all, desculpem a ausência Brancatellistica hoje. Eu sei que ele é a estrela do blog e vocês só ficam no aguardo de quinta-feira para apreciarem as palavras incrivelmente inspiradoras dele, mããããããs o garotchinho está doente e não pode escrever. Ou seja, vocês zefoderam e vão ter que aguentar mais um post meu. MWAUHAHAHAHAHA!]

Difícil tirar um assunto da cartola assim, nos 45 do segundo tempo.
Sorte a minha que essa semana teve um assunto "comentável":
O Vampire Weekend divulgou uma música do seu próximo cd!!! \o/
Se você conhece a gente um pouquitinho, sabe que eu e o Brancatelli somos apaixonados por essa banda... e bom, você sabem o quanto eu tenho medo dos segundos cds das bandas que eu gosto.
As chances de dar certo ou errado são equivalentes, é complicado. Ainda mais bandas como o Vampire que não usam uma receita batida de música, era diferentona... mas como manter o ritmo sem acabar soando exatamente igual ao primeiro cd?

Devo dizer que não são muitas as bandas que tem essa capacidade, mas se o resto do álbum tiver o mesmo nível que "Horchata" (que se você não captou é o nome da nova música), me dou por satisfeita com o segundo cd.

Engraçado é que geralmente eu tenho que ouvir uma música umas 4 vezes antes de decidir se gosto ou não e com essa, bastou escutar UMA vez e eu já adorei!

Legal foi que você entrava no site e tinha uma contagem regressiva que ninguém sabe para o que era e ao fim da contagem, você ouvia a música! =D
Ok, não foi nada SENSACIONAAAAAAL... mas é uma forma de chamar atenção válida.

O cd sai sóóóóó em janeiro de 2010, mas você já pode ouvir e BAIXAR (sim, amiguinhos) "Horchata" direto do site dos vampirinhos.

Depois me diz o que você achou! ;)

domingo, 4 de outubro de 2009

Jack FUCKING White


Jack White, na minha humilde opinião, é uma das figuras mais geniais da música hoje em dia.

Ele, que na vida real não é Jack e nem White, John Anthony Gillis consegue reuninr em uma só pessoa múltiplas personalidades musicais.
Ele vai desde o rock alternativo beirando o non sense do White Stripes até trilha sonora de James Bond!
Isso sem mencionar The Raconteurs, seu projeto com Brendan Benson, que faz um rock alternativo com mais cara de pop e seu duo com a vocalista do The Kills, Alison Mosshart, chamado Dead Wheather que traz guitarras com mais cara de White Stripes aliadas a voz de Alison.

A discografia completa de Jack é extensa: são 6 álbuns com o White Stripes, 2 com o The Raconteurs, 1 com o The Dead Wheather e 1 solo chamado "Fly Farm Blues".

Também não podemos deixar de lado a participação de Jack em álbuns de outros músicos como Beck e The Rolling Stones.

Além da música para a trilha de James Bond feita com Alicia Keys, Jack também fez parte da trilha de Cold Mountain que foi toda criada por Elvis Costelli e Sting. Aliás, Cold Mountain é um filme com a Renée Zellweger, com quem Jack já namorou.

Jack não é daqueles artistas que se limitam a fazer música, tocam e ponto (não que seja uma limitação fazer isso, só digo que acho legal existirem músicos que "pensam fora da caixa")... Todas as suas bandas tem uma cara diferente. O White Stripes só usa branco ou vermelho e o Raconteurs tem todo um visual antigo, por exemplo. Os clipes de suas bandas também são sempre bem produzidos.

E você acha que acabou?
Tsc!Tsc!

Jack também produziu diversos artistas, teve até aquele 'probleminha' com o vocalista de uma das bandas, o The Von Bondies... Ele e Jack se desentenderam (depois de Jack ter produzido a banda), o real motivo nunca foi completamente confirmado... mas vamos só dizer que Jack White além de tudo, é bom de briga (clica!).
[O Two Cold Fingers não incentiva a violência. Mas se o cara xingou a mãe do Jack, a gente perdoa.]

E ah, claro!
Jack White também atua. Ao todo são 8 filmes nos quais ele teve participação.

Você pode não ter sido convencido até agora, talvez você odeie todas as bandas do Jack White ou simplesmente ache que ele nem é tudo isso... Mas...

Em 2005 o White Stripes esteve no Brasil. Mais especificamente em Manaus. Sim, eu sei... mas são os White Stripes, NÃO espere nada muito racional.
Jack White aproveitou a ocasião para se casar com sua atual esposa, a top model Karen Elson.
"Ah, que belo... em que capela se casaram?"
Ei, vc leeeeeeeeeeu meu texto?

Você realmente acha que o Jack White se casou numa capela?
A cerimônia ocorreu num barco, na divisa das águas do Rio Negro e Solimões, e contou com a benção de um pajé.

Ok, se você eu não consegui fazer você gostar do Jack White AGORA, não sei o que mais faria.