domingo, 13 de dezembro de 2009

Odeio música eletrônica.


Não é um assunto elaborado, nem está batucando na minha cabeça há séculos e tão pouco deve interessar vocês... a verdade é que nem sempre estamos com assuntos na ponta da língua aqui no TCF.
Daí tentei recorrer aos sites de notícias musicasis e bem... o mundo da música não andou muito agitado.

Daí o que a gente faz? Ri da cara da Miley porque a música dela que estava indicada ao Grammy foi desclassificada?
Respira alivida porque o Rivers Cuomo saiu do hospital?
Sente vergonha alheia porque a Ivete Sangalo vai abrir o show da Beyoncé?
Fica com um sorriso do tamanho do mundo porque o The Strokes já marcou datas de shows para o ano que vem?
Sente pena da Amy ter voltado pro Blaaaaaaaaake?
Nos sentimos orfãos pelo anúncio do fim da série do Flight of the Conchords?
Ficamos curiosos porém não muito animados com o filme do Blur?

Bom, posso sempre dividir experiências pessoais com vocês, não é!?
Pois é. Nesse fim de semana fiz muitas descobertas sobre a humanidade - e todas bem tristes - mas aqui me limitarei a descoberta musical: Eu ODEIO música eletrônica.

Dia da descoberta: sexta-feira
Local da descoberta: a filial do inferno, Vegas (se você duvida que lá é filial do inferno, experimenta passar 4 horas com aquelas luzes piscando na sua cara e pagando 7 reais por um FUCKING Skol)

Eu sei que existem pessoas que amam música eletrônica... houses, dubs ou o que quer que sejam... eu respeito vocês, mas ela acaba de entrar na minha lista de "tipos de músicas que prefiro me manter longe".
Aqueles tunts-tunts indo over and over and over and over... Pegar músicas boas como Mr. Brightside e fazer o Brando Flowers dizer "I-i-i-i-i-i-i-i-i'm Mr. Brighside" é maldade... com ele e comigo.
As pessoas odeim DJs de baladas que só colocam o cd para tocar, mas sério... melhor que transformar uma música boa em arma de tortura. A outra única vez que eu senti que uma música tinha sido assassinada foi na D-Edge quando o DJ fez um mash up de AC/DC com Snoopy Dog.
Mas sabe, quando era uma música decente até que meu coração ainda arrumava algum motivo para bater, mas quando aquele infeliz (que eu acho que toca no Hateen ou alguma dessas bandas aí) resolveu transformar um funk patético numa coisa hypada... FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

Sim, poque 90% da população iria vaiá-lo se ele simplesmente tocasse "Ela quer chupar meu picolé...", ele seria apedrejado e chamado de brega... mas porque ele colocou batidinhas e fez a música virar "Ela qué-qué-qué-qué-qué-qué-qué-quer chupar meu pi-pi-pi-pi-pi-pi-colé..." todo mundo dança como se fosse a última balinha vindas das pistas da Europa!

*respira fundo*

Pronto, desabafei.

5 comentários:

Marcelo Macedo disse...

Li o título e ainda antes de ler o texto eu já sabia qual seria meu comentário:

Eu também!

Vitor disse...

Idem ao Tchelo!

Tô contigo e não abro, Rê. E digo mais: DJ não é músico! Ele não produz letra, melodia e nem arranjo...ele só desarruma a melodia e desarranja a música.

Gabriel disse...

DJ de balada geralmente não presta mesmo. Ele apenas bagunça músicas já existentes, na maioria das vezes.

Mas existe muita coisa boa do estilo como Daft Punk, Aphex Twin, Justice e Modeselektor(que já fez parceria com Thom Yorke). Esses fazem a própria música.

Douglas Funny disse...

Salvo alguns drum bass, mas eu tbm num curto não. Eu sempre acho q num sai da mesma musica.

...e sou um cara de ritmos latinos.

falta lambada e salsa nesse blog!!

Guitarosa disse...

para mim musica tem de ter em cima de um palco instrumentos musicais e não um pc com mesas de som ao lado....