domingo, 21 de junho de 2009

E aquele The Kooks, hein?!


Pensa numa banda que na minha opinião entraria com o jogo ganho.
Que poderia ser como Arctic Monkeys, entrar e sair com a mesma cara, e eu ainda acharia o máximo.
Tudo que eu queria era poder estar ali cantando a plenos pulmões minhas músicas favoritas.

Quando você dá um aval desse para uma banda e ela faz mais que isso, faz do show algo simplesmente sensacional.
E isso foi extamente o que achei do The Kooks na última sexta.

Eu cheguei lá, depois de pegar um baita trânsito, quase às 20hrs. Ao longo da fila fui vendo que eu estava meio fora do padrão do público Kookiano... quer dizer, eu tenho mais de 20 anos e não estava usando nenhuma peça xadrez.
Depois de passar por uma fila gigante descobri (graçasadeus) que a fila VIP tinha sido feita em outro lugar. Score!!

Alguns teens reclamaram horrores e logo eu entendi o motivo... Assim que os portões abriram eu me senti indo ver os Backstreet Boys na época áurea deles. Um bando de menininhas e menininhos correndo para garantir um lugarzinho bem perto. Vergonha alheia foi pouca. Eu, sem correr, até consegui um lugar na grade, mas o calor que tava lá me fez ter certeza que não dava para ficar ali... E aquele era um show muito especial para perder tempo passando mal.
Saí da grade, encontrei uns amigos, tomei uma Coca e... 22:10 lá estavam eles.

Meu coração bateu tão forte como sempre bate quando vejo ali, na minha cara e em carne e osso bandas que gosto.
Fiquei estática com um sorriso na boca, mas isso não durou muito... Logo eles começaram Always where I need to be e daí em diante poucos foram os momentos que consegui parar quieta.

A sequência incial foi fenomenal! Depois de Always veio minha favorita do primeiro cd, Matchbox, e depois sem peder o pique: Eddie's Gun, Ooh La e Sway. Essa última cantei como se não houvesse amanhã.
Com alguns "obrigado"s e algumas frases arriscadas em português, o Luke perdeu todo o ar arrogante que eu via nele, todo o esforço para tentar agradar o público e principalmente a nítida felicidade em estar ali foi o que fez o show superar minhas expectativas.
Time Awaits, devo admitir, me desanimou um pouco, já acho ela chatinha... mas foi um momento para eu aproveitar e prestar atenção no Paul (que é um show aparte).

Logo depois dessa o show foi ficando cada vez mais sensacional e como não ficaria com a banda tocando um set quase perfeito, para fã de Kooks nenhum botar defeito?

Teve até a Love is like a rainbow que é nova e ninguém (acredito eu) sabia cantar... Mas que na minha humilde opinião é muito boa.

Daí veio o "fim" do show, bom... tirando o The View, acho que não vi nenhuma banda que não voltasse, além do mais quem viu o set do Chile sabia que ainda teria mais.

Luke voltou sozinho para embalar mais uma música nova. A música em si não é ruim, mas não me encantou muito ele voltar sozinho pro palco. Foi meio como o Amarante com o Little Joy só que a música que ele tocou ninguém conhecia.
Mas não fez mal não... porque ainda estava por vir o detalhe da noite que para mim fez a diferença maior.
Não consigo me lembrar se foi antes ou depois de See The Sun, mas o público quase todo começou a gritar "Seaside! Seaside!", sorrindo eles se olharam e tocaram algumas palavras e o Luke virou para nós e disse "Então vocês querem Seaside?", trocou a guitarra por um violão e disse antes de começar os primeiros acordes "Mas então vocês vão ter que cantar comigo", acho que não precisava nem pedir... Eu que nem fazia tante questão da música achei FODA, mas muito FODA mesmo eles terem tocado a música. Todo mundo sabia que não estava no set e depois do povo gastar os pulmões no Arctic Monkeys gritando Mardy Bum e nada deles tocarem, eu não esperava esse tipo de atitude.
Foi lindo... de verdade.

Finalizando com Stormy Weather e a absolutamente maravilhosa Sofa Song, eles deixaram o palco.

Mas o grand finale mesmo para mim foi o baterista e meu futuro marido Paul Garred ter ido até a beira do palco jogar suas baquetas (oe!) e apontar para o público como quem diz "o mérito é todos de vocês".

Foi sensacional. Aquele foi um show unindo banda e público. Os dois trabalhando juntos e um escutando o outro.

Eu sei que fui em um bom show quando vejo os integrantes da banda carregando no rosto o mesmo sorriso que eu.

Foto feita por Tarsila dos brothers.

13 comentários:

Mar e Ana disse...

Que emocionante, rapaz!
O mais legal é imaginar vc na fila, sua surpresa com a fila vip, vc gritando cada música!
Adorei o final q eles tocaram a música q a galerë pediu... é mto frustrante qdo eles n fazem isso!

bejo com inveja :D

Anônimo disse...

putz, deve ter sido um show e tanto mesmo!
e todo show rola uma correria pra pegar grade, é inevitável ahahahaha

Mirele disse...

Não poderia concordar mais!
Só achei a música solo do Luke meio chatinha, e no meu caso, o show a parte foi o Hugh! \o/

Douglas Funny disse...

Eu não fui, fiquei triste e agora não paro de ouvir o primeiro cd direto.

Vou deixar de ser pobre...

Brancatelli disse...

Caceta, mas vc esqueceu o principal, Renata:

EU PEGUEI A PALHETA!!!

Renatinho disse...

O show foi MUITO bom, Hugh acrescentando uns riffs diferentes na maioria das músicas, demais, belo show!
Só não gostei de uma coisa...

Unknown disse...

"Caceta, mas vc esqueceu o principal, Renata:" ²

O PAUL É MUITO LINDO!

majv disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
majv disse...
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majv disse...
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majv disse...

uauuuuuuuuu, senti tanta inveja de ti cara, teu texto tá espetacular, e só um show muito bom pra inpirar qualquer pessoa assim. Eu não acredito que o brancatelli pegou a palheta o///////////// que máximo. e eu quase fui pro show, até toquei no ingresso :D mas não deu por causa da passagem :~ que bom que o show foi bom. tô com saudades daqui. abraço cara, que melhores shows ainda venham :DD

PS. e os emos não morrem nunca não hein?!

Daniel V.b disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel V.b disse...

nossa adorei seu blog, principalmente esse texto, fiquei com um pouco de inveja haha :) mais ao mesmo tempo feliz por saber que existem fãs de verdade do The Kooks no Brasil, eu amo eles minha paixão eterna e triste quando vejo pessoas subestimado somente por causa do Alex Turner btw Luke seu lindo haha, que fofo ele ter cantado Seaside, se eu tivesse lá ia gritar e ficar emocionado em Naive, Sway e Always Where I Need To Be. ele devia ter cantado If Online também haha. então amei isso, e espero que eles venham mais vezes no Brasil e espero que da próxima eu possa ter a oportunidade de ir