quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Então é isso.


Tentativa nº 1:

Dia 25 de setembro a equipe do Two Cold Fingers se uniu à equipe do Críticas Impagáveis e rumou para o shopping Frei Caneca, para assistir ao filme ao filme This Is It, documentário que revela os ensaios para aquele que seria o retorno triufal de Michael Jackson ao trono de Rei do Pop.
Compramos nossa pipoca, entramos no cinema, escolhemos ótimos lugares em uma sala praticamente vazia e, depois de assistir a cenas de sexo explícito na tela que erroneamente achávamos ser um trailler, percebemos que estávamos no filme errado... e no DIA errado, já que uma olhada mais cuidadosa no ingresso nos mostrou que a estréia do filme seria só em outubro...

Tentativa nº 2:

Dia 25 de outubro a equipe do Two Cold Fingers se uniu novamente à equipe do Críticas Impagáveis no shopping Frei Caneca para assistir ao filme This Is It.
Dessa vez nem chegamos a entrar no cinema para percebermos que nossa sessão seria apenas no dia 28...

Tentativa nº 3:

Dia certo, horário certo, cinema lotado!! o/

O filme começa com depoimentos emocionados dos dançarinos escolhidos para a turnê This Is It, que seria provavelmente a última turnê do MJ. Cada um diz o quão honrado se sentia apenas por se apresentar nos testes para alguém como o Michael Jackson em pessoa.
A impressão que passa é que o documentário apenas mistificará ainda mais a imagem já ultra-explorada do músico... impressão essa que se dissipa na primeira aparição do protagonista do filme. É então que você percebe que tudo o que está na sua frente é um dos maiores gênios da música de todos os tempos.

Em cerca de duas horas, o que vemos é um homem de um talento absurdo, lidando com seus músicos e dançarinos com delicadeza, se esforçando ao máximo para nunca ofender ninguém, sendo mimado sem rodeios por todos aqueles que o cercam e se divertindo mais que qualquer um daquela equipe.
É impressionante ver o quanto ele se envolve com o espetáculo, controlando o timing, a iluminação, a marcação, a produção. Definindo como deve soar cada instrumento com um perfeccionismo assombroso. Não é apenas um músico preparando seu show, é um performer preparando seu espetáculo, com a clara pretensão de ser o maior espetáculo já visto!!

É impossivel não sorrir ao ver o astro se divertir em uma grua como se fosse uma criança. Ou não sentir um nó na garganta ao ouvir seu discurso final à equipe. Ou conter algumas lágrimas ao assisti-lo interpretar clássicos como Beat It, Smooth Criminal, Black or White, Thriller, Earth Song e Man on the Mirror. E é impossível não se impressionar com o vocal perfeito (ainda que contido), como se ainda estivesse no auge. Durante todo o filme é surreal pensar que aquele homem que fez parte das nossas vidas e que aqui aparece tão cheio de vida e talento está morto. E você sabe que ele é insubstituível.
Ve-lo em sua roupa clássica, fazendo seus passos clássicos e cantando suas músicas clássicas é uma sensação intensa, e na sua cabeça tudo o que passa é "meu Deus, imagina ver isso ao vivo".
Independente de como seria se ele não tivesse morrido, esse filme é uma grande homenagem ao astro, aos seus fãs e principalmente à equipe dos shows, agora imortalizada.
O diretor Kenny Ortega faz milagre com o pouco tempo que tinha e amarra de forma perfeita um amontoado de imagens de making off.

O maior trunfo do filme é que, em menos de dois minutos, você acaba se esquecendo de todo o circo dos horrores montado em cima desse homem. Você esquece todas as esquisitices, todos os escândalos... Michael Jackson é talvez o personagem mais trágico do universo musical, mas não é isso que você vê na tela.


Em determinado momento, ele está parado ao fim de uma música, esperando as luzes diminuírem.
Pouco antes do escuro absoluto, a pouca luz ainda permite que vejamos seu rosto, sorrindo, como se fosse o rosto de uma criança.
Extremamente feliz por estar ali, de volta aos palcos, com todo o futuro pela frente.

E é assim que eu vou me lembrar do Michael Jackson.

2 comentários:

Renatinha disse...

Esse filme é parar chorar. Não de dó do Michael, mas de dó de nós mesmos por termos perdido um gênio desse...
Ao mesmo tempo é para sentirmos orgulho de ter tido essa pessoa em nossa geração, os de ontem e os de amanhã não saberão a honra que foi ter tido o MJ entre nós.

Douglas Funny disse...

Até que enfim vim aqui... era pra eu ter comentado antes, mas queria escrever meu post antes... e achei que ficou ruim, pq eu fiquei bobo não só em ver o filme, mas também em escrever lá no blog.

O filme é bárbaro, é um michael que ninguem conhece... o cara dos ensaios incansáveis, que critica, opina e tá sempre lá.

Faz tudo para proporcionar o melhor para os fãs... e consegue.

O Rei... sem sombra de dúvidas.


P.S.: finalmente, o dia certo.


Sucesso.